Mesmo quando eu andar por um vale de trevas e morte, não temerei perigo algum, pois Tu estás comigo; a Tua vara e o Teu cajado me protegem. Salmo 23:4

Você já teve um dia no qual tudo parecia dar errado? Se foi somente um dia, pode agradecer. Para algumas pessoas, o “dia de azar” pode durar quase que para sempre.

Roy Cleveland Sullivan (1912-1983) nasceu em Greene County, Estados Unidos. Ele foi atingido por um raio em 1942, aos 30 anos; outro raio o atingiu em 1969; um terceiro, em 1970; um quarto, em 1972; um quinto, em 1973; um sexto, em 1976; e, finalmente, um sétimo, em 25 de junho de 1977. Todos os sete acidentes foram documentados pelo superintendente do Parque Nacional Shenandoah. Sullivan ainda contava que, quando criança, fora atingido por outro raio que não chegou a ser documentado. Para quem gosta de matemática, vale dizer que a probabilidade de alguém ser atingido sete vezes por raios é de uma em 10 octilhões (ou seja, o número um seguido de 28 zeros!).

Algumas pessoas com inclinações místicas sugerem que Sullivan era amaldiçoado. Outras dizem que ele foi uma verdadeira vítima da lei de Murphy, a qual afirma que “tudo que tende a dar errado, invariavelmente dará errado”. Essa lei foi “formulada” pelo capitão norte-americano Edward A. Murphy (1918-1990) que, em 1949, trabalhava com uma equipe de engenheiros em um projeto da força aérea com o objetivo de verificar que quantidade de desaceleração súbita uma pessoa é capaz de suportar em uma colisão. Quando um membro de sua equipe instalou erroneamente alguns fios e cabos no equipamento de teste, Murphy o culpou, dizendo: “Se houver algum jeito de fazer errado, ele invariavelmente fará.” No entanto, outras pessoas já haviam feito declarações semelhantes, muito tempo antes disso.

A lei de Murphy pode conter certa verdade, mas é geral e pessimista demais. Ela até pode ser aplicada ao desafortunado Roy Sullivan, mas, e quanto à maioria da população mundial, que nunca enfrentou tragédias assim? Além disso, essa lei não dá espaço para os atos de disciplina amorosa que Deus dispensa a Suas criaturas (Ap 3:19).

Mesmo quando as coisas dão errado, nunca devemos nos esquecer de que o Senhor sempre cuida de nós durante os dias ensolarados, bem como nos dias nublados. O rei Davi declarou: “Mesmo quando eu andar por um vale de trevas e morte, não temerei perigo algum, pois Tu estás comigo; a Tua vara e o Teu cajado me protegem” (Sl 23:4, NVI). Olhe as belas rosas do caminho e ignore os espinhos!                                                      Alberto Timm, Um dia inesquecível, MM 2018, CPB

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