Lembra-te de Jesus Cristo, ressuscitado de entre os mortos, descendente de Davi, segundo o meu evangelho. 2 Timóteo 2:8

Um grupo costumava se reunir uma noite por semana, para aprender mais a respeito da Bíblia, segundo afirmavam. Quando um jovem passou a frequentar a igreja, a primeira coisa que lhe propuseram foi participar daquele grupo, em que alguns irmãos reconhecidos como especialistas nas Escrituras expunham seus conhecimentos. Isso pareceu ser exatamente o que o moço procurava. Entretanto, ao terminar o primeiro encontro do qual participou, o sentimento era de frustração. A maior parte do tempo foi gasta num diálogo árido a respeito de datas, fatos históricos e genealogias. O vazio do coração daquele rapaz pareceu ampliar-se até que, por outras vias, ele finalmente encontrou o que mais desejava: a pessoa maravilhosa de Jesus Cristo.

Certa ocasião, Paulo aconselhou Tito a não investir tempo em assuntos que “não têm utilidade e são fúteis”. Conforme suas palavras, “discussões insensatas, genealogias, contendas e debates sobre a lei” (Tt 3:9). Referia-se primariamente a debates sobre questões mosaicas e tradições farisaicas, cujo resultado prático seria a divisão ( 1 Tm 1:4).

A Timóteo, ele aconselhou que se lembrasse de Cristo, o centro da mensagem cristã, a quem o jovem colaborador deveria ter constantemente diante de si. Provavelmente fosse uma forma de se contrapor às ideias filosóficas que negavam a realidade da existência humana de Jesus. “Lembra-te de Jesus Cristo“. Esse é um conselho para reflexão sobre a pessoa do Salvador, Seu amor por nós, Sua vida, morte, ressurreição. “Faria muito bem para nós passar diariamente uma hora refletindo sobre a vida de Cristo. Devemos considerá-la ponto por ponto e deixar que a imaginação tome conta de cada cena, especialmente as finais” (EGWhite, O Desejado de Todas as Nações, p.83).

Precisamos desse conselho. Se a vida parecer desprovida de sentido, lembre-se de Cristo, único suficientemente capaz de preenchê-la com significado e propósito. Diante de filosofias e verdades ao gosto de cada um, pense em Jesus, “o caminho, a verdade e a vida” ( Jo 14:6). Nada é mais forte e tranquilizador do que a lembrança Dele ao enfrentarmos provações. Em Sua ressurreição, Ele venceu o sofrimento e a morte. Prestes a cair na armadilha da tentação, “lembre-se de Jesus Cristo” e clame Seu nome em busca de socorro. Nada mais é necessário para que a vitória aconteça.

Zinaldo A. Santos, MM 2020, CPB

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