Mas Jesus lhe respondeu: “Está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele darás culto”. Lucas 4:8

Em Lucas 4, Jesus é tentado, no deserto, por Satanás, mas o derrota. Na Galileia inicia a sua missão. Prega em Nazaré e é rejeitado pelos seus. Cura um endemoninhado em Cafarnaum, a sogra de Pedro, e cura muitas outras pessoas.

A tentação de Jesus (v.1-13):

Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do rio Jordão e foi conduzido pelo Espírito no deserto, onde foi tentado pelo diabo durante quarenta dias. Não comeu nada durante todo esse tempo, e teve fome (Êxodo 34:28 – experiência de Moisés). Então o diabo lhe disse: “Se você é o Filho de Deus, ordene que esta pedra se transforme em pão”. Jesus, porém, respondeu: “As Escrituras dizem: ‘Uma pessoa não vive só de pão’” (Deuteronômio 8:3).

Então o diabo o levou a um lugar alto e, num momento, lhe mostrou todos os reinos do mundo. “Eu lhe darei a glória destes reinos e autoridade sobre eles, pois são meus e posso dá-los a quem eu quiser”, disse o diabo. “Eu lhe darei tudo se me adorar.” Jesus respondeu: “As Escrituras dizem: ‘Adore o Senhor, seu Deus, e sirva somente a ele’” (Deuteronômio 6:13 e 10:20).

Então o diabo o levou a Jerusalém, até o ponto mais alto do templo, e disse: “Se você é o Filho de Deus, salte daqui. Pois as Escrituras dizem: ‘Ele ordenará a seus anjos que o protejam. Eles o sustentarão com as mãos, para que não machuque o pé em alguma pedra (Salmo 91:11-12)’”. Jesus respondeu: “As Escrituras dizem: ‘Não ponha à prova o Senhor, seu Deus (Deuteronômio 6:16)’”. Quando o diabo terminou de tentar Jesus, deixou-o até que surgisse outra oportunidade.

Jesus inicia seu ministério na Galileia (v.14-15):

Então Jesus, cheio do poder do Espírito, voltou para a Galileia. Relatos a seu respeito se espalharam rapidamente por toda a região. Ele ensinava nas sinagogas, e todos o elogiavam (Salmo 22:22; Isaías 52:13).

Jesus é rejeitado em Nazaré (v.16-30):

Quando Jesus chegou a Nazaré, cidade de sua infância, foi à sinagoga no sábado, como de costume, e se levantou para ler as Escrituras. Entregaram-lhe o livro do profeta Isaías, e ele o abriu e encontrou o lugar onde estava escrito: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pois ele me ungiu para trazer as boas-novas aos pobres. Ele me enviou para anunciar que os cativos serão soltos, os cegos verão, os oprimidos serão libertos,
e que é chegado o tempo do favor do Senhor (Isaías 49:8-9; 61:1-2; Daniel 9:24)”.

Jesus fechou o livro, devolveu-o ao assistente e sentou-se. Todos na sinagoga o olhavam atentamente. Então ele começou a dizer: “Hoje se cumpriram as Escrituras que vocês acabaram de ouvir”. Todos falavam bem dele e estavam admirados com as palavras de graça que saíam de seus lábios. Contudo, perguntavam: “Não é esse o filho de José?”. Então ele disse: “Sem dúvida, vocês citarão para mim o ditado: ‘Médico, cure a si mesmo’, ou seja, ‘Faça aqui, em sua cidade, o mesmo que fez em Cafarnaum’.

Eu, porém, lhes digo a verdade: nenhum profeta é aceito em sua própria cidade. “Por certo havia muitas viúvas necessitadas em Israel no tempo de Elias, quando o céu se fechou por três anos e meio e uma fome terrível devastou a terra. E, no entanto, Elias não foi enviado a nenhuma delas, mas sim a uma estrangeira, uma viúva de Sarepta, na região de Sidom (I Reis 17:9). E havia muitos leprosos em Israel no tempo do profeta Eliseu, mas o único que ele curou foi Naamã, o sírio” (II Reis 5:1-14). Quando ouviram isso, aqueles que estavam na sinagoga ficaram furiosos. Levantaram-se, expulsaram Jesus da cidade e o arrastaram até a beira do monte sobre o qual a cidade tinha sido construída. Pretendiam empurrá-lo precipício abaixo, mas ele passou por entre a multidão e seguiu seu caminho.

A cura de um endemoninhado em Cafarnaum (v.31-37):

Então Jesus foi a Cafarnaum, uma cidade na Galileia, onde ensinava na sinagoga aos sábados. Ali também o povo ficou admirado com seu ensino, pois ele falava com autoridade. Certa ocasião, estando ele na sinagoga, um homem possuído por um demônio, um espírito impuro, gritou: “Por que vem nos importunar, Jesus de Nazaré? Veio para nos destruir? Sei quem é você: o Santo de Deus! (Isaias 49:7)”. Jesus o repreendeu, dizendo: “Cale-se! Saia deste homem!”. Então o espírito jogou o homem no chão à vista da multidão e saiu dele, sem machucá-lo. Admirado, o povo exclamava: “Que autoridade e poder ele tem! Até os espíritos impuros lhe obedecem e saem quando ele ordena!”. E as notícias a respeito de Jesus se espalharam pelos povoados de toda a região.

A cura da sogra de Pedro (v.38-39):

Depois de sair da sinagoga naquele dia, Jesus foi à casa de Simão, onde encontrou a sogra dele muito doente, com febre alta. Quando os presentes suplicaram por ela, Jesus se pôs ao lado da cama e repreendeu a febre, que a deixou. Ela se levantou de imediato e passou a servi-los.

Outras curas (v.40-41):

Quando o sol se pôs, as pessoas trouxeram seus familiares enfermos até ele. Qualquer que fosse a doença, ao pôr as mãos sobre eles, Jesus curava a todos. Muitos estavam possuídos por demônios, que saíam gritando: “Você é o Filho de Deus!”. Jesus, no entanto, os repreendia e não permitia que falassem, pois sabiam que ele era o Cristo.

Jesus vai a um lugar deserto (v.42-44):

Logo cedo na manhã seguinte, Jesus retirou-se para um lugar isolado. As multidões o procuravam por toda parte e, quando finalmente o encontraram, suplicaram que não as deixasse. Ele, porém, disse: “Preciso anunciar as boas-novas do reino de Deus também em outras cidades, pois para isso fui enviado”. E continuou a anunciar sua mensagem nas sinagogas da Judeia.

Jesus tinha que enfrentar dois inimigos difíceis: os líderes da igreja, e Satanás e seus anjos. E sempre utilizava a Palavra de Deus para se defender de ambos. Este ensinamento é valido para nós, hoje em dia também, pois Satanás nos tentará a todo momento, e só através da comunhão com Deus e o estudo de Sua Palavra, é que seremos vitoriosos.

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