A memória de muitos famosos costuma ser perpetuada em um hall da fama, em algum monumento, ou até mesmo por meio de uma escultura que os retrate. Algumas pessoas chegaram a planejar projetos mundialmente famosos que recebessem o próprio nome, como a célebre torre Eiffel, no Campo de Marte, em Paris. Ela foi originalmente construída para a Exposição Mundial de 1889, em comemoração ao centenário da Revolução Francesa e, atualmente, é visitada por cerca de 7 milhões de pessoas todos os anos.
A torre Eiffel recebeu esse nome em homenagem ao engenheiro Gustave Eiffel, cuja empresa projetou e construiu a estrutura. A planta original foi desenvolvida por Maurice Koechlin e Émile Nouguier, com contribuições adicionais de Stephen Sauvestre. A obra no alicerce começou em 28 de janeiro de 1887 e foi concluída em 1889. Em 1957, uma antena de transmissão foi acrescentada a seu topo. O monumento tem 324 metros de altura e pesa 7.300 toneladas. Um total de 18.038 peças foi montado, usando 2,5 milhões de rebites. Apesar das muitas críticas iniciais e dos protestos feitos por artistas e intelectuais de destaque, a torre Eiffel se consolidou como o principal símbolo da França.
Além do nome “Eiffel”, há também outros 72 nomes de cientistas, engenheiros e matemáticos franceses gravados na torre, em reconhecimento por sua contribuição notável. Esse é um hall da fama de grande destaque mundial. Mas não se esqueça: “O mundo e a sua cobiça passam, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (1Jo 2:17, NVI). Isso quer dizer que nenhum hall da fama humano pode se comparar ao privilégio de ter nosso nome escrito do livro da vida celestial.
Muitos de nós necessitam daquilo que, de fato, não temos, a saber, religião verdadeira! “A mera profissão nada é. Nomes são registrados nos livros da igreja, mas não no livro da vida” (Testemunhos Para a Igreja, vol. 1, p. 504). É possível que você ame “mais a glória dos homens do que a glória de Deus” (Jo 12:43). Você e eu devemos buscar menos a glória humana que se esvai e mais a glória celestial que dura para sempre. Se esse for o caso, então podemos nos alegrar porque nossos nomes foram “escritos no céu” (Lc 10:20, NVI). – Alberto Timm, Um dia inesquecível, MM 2018