Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Porque a lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus, te livrou da lei do pecado e da morte. Romanos 8:1, 2

evangelho é a maravilhosa estratégia divina para condenar o pecado e justificar os pecadores, livrando-os do poder de Satanás, a fim de levá-los para o reino de Cristo (Cl 1:13). Uma das explicações mais claras sobre as boas-novas foi dada por Paulo em sua Epístola aos Romanos.

Martinho Lutero compreendeu o assunto ao estudar Romanos. No início de sua carreira, ele apresentou uma série de palestras sobre a epístola. As exposições começaram em 3 de novembro de 1515 e continuaram até 7 de setembro de 1516. Em setembro de 1522, sua tradução alemã do Novo Testamento saiu do prelo com um “prefácio” à Epístola aos Romanos. Diversas pessoas, inclusive John Wesley, entenderam o evangelho por meio da leitura desse texto.

Para Lutero, “essa epístola é, na verdade, a parte principal do Novo Testamento e o mais puro evangelho, digna não só de que todo cristão a conheça de cor, palavra por palavra, mas também que dela se ocupe todos os dias, lendo-a como o pão diário da alma. É impossível ponderar nela em excesso e, quanto mais é estudada, mais preciosa se torna e melhor fica seu paladar”.

Ao resumir a epístola, o reformador destacou que manter a lei do lado de fora não muda nosso coração, que continua a odiá-la por não ser capaz de cumprir sua dimensão espiritual. Entretanto, “somente a fé justifica e cumpre a lei; pois por mérito de Cristo, ela traz o Espírito, e o Espírito torna o coração alegre e livre, conforme a lei requer que o seja”. A graça “torna a lei preciosa para nós, e então o pecado não se encontra mais lá, e a lei não é mais contra nós, mas do nosso lado”.

Aqueles que estão em Cristo não se encontram apenas parcialmente salvos, mas completamente. De acordo com Lutero, “a graça faz tanto que somos considerados completamente justos perante Deus. Pois sua graça não é dividida nem quebrada, como os dons, mas nos coloca inteiramente em seu favor”. No entanto, o aspecto mais admirável de tudo é que, pelos méritos de “Cristo, nosso Intercessor e Mediador”, a graça salvadora de Deus pode ser nossa exatamente aqui agora! Podemos terminar nosso momento devocional hoje e deixar o local em que estamos neste instante como novas criaturas em Jesus. – Alberto Timm, Um dia inesquecível, MM 2018, CPB

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