Em vindo a soberba, sobrevém a desonra, mas com os humildes está a sabedoria. Provérbios 11:2

O primeiro balanço da empresa foi extraordinário. O sol parecia brilhar  na vida de Júlio César. Tinha reunido dinheiro emprestado. Vários amigos lhe estenderam a mão só para ajudá-lo. Não acreditavam que o empreendimento daria certo. Mas deu. Em poucos meses as portas se abriram e as oportunidades apareceram. De repente, Júlio César percebeu que estava rico e aí começaram seus verdadeiros problemas.

Magoou amigos, brigou com as pessoas que lhe emprestaram o dinheiro, humilhou, ofendeu e maltratou gente inocente. Ninguém o conhecia mais. Houve uma mudança completa na sua maneira de ser. Orgulhoso, prepotente e vaidoso, achava-se o rei do mundo e esqueceu que um dia fora uma pessoa simples, pobre e humilde.

A situação financeira que o Brasil viveu durante os anos de inflação o ajudou a enriquecer. Subitamente, porém o quadro econômico do país mudou e com dor, ele teve que aceitar que nunca fora um grande empresário. Fora apenas um  jogador que sabia aplicar o capital.

Ficou pobre. Tão rápido como cresceu, caiu.  Revoltou-se contra Deus, contra o governo, contra a sociedade e a família. Fugia dos credores e escondia-se dos amigos. Achava que eles iram rir de sua situação.

A vida de pobreza e limitações não era mais para ele. Acostumara-se a viver esbanjando dinheiro. Por isso, não foi difícil encaminhar-se pelas sendas da desonestidade. Lamentavelmente para ele, foi preso e condenado.

Quanta sabedoria há nas pessoas que se conservam humildes ainda que a vida as conduza às montanhas mais altas da terra! Quanta tolice, deixar-se marejar pelos triunfos e vitórias. Achar-se um semideus, indestrutível e eterno. Esquecer que o homem é apenas criatura. Transitória, passageira e mortal.

Saia hoje de casa para cumprir as suas atividades diárias, mas vá com humildade, lembrando-se que “em vindo a soberba, sobrevém a desonra, mas com os humildes está a sabedoria.” – Alejandro Bullón, Janelas para a vida, MM 2007, CPB

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