Pois nEle, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis. – Colossenses 1:16
O sábado foi santificado na criação. Instituído para o homem, teve sua origem quando “as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam”. Jó 38:7. Pairava sobre o mundo a paz; pois a Terra estava em harmonia com o Céu. “Viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom” (Gênesis 1:31); e Ele repousou na alegria de Sua concluída obra.
Como houvesse repousado no sábado, “abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou” (Gênesis 2:3) — separou-o para uso santo. Deu-o a Adão como dia de repouso. Era uma lembrança da obra da criação, e assim, um sinal do poder de Deus e de Seu amor. Diz a Escritura: “Fez lembradas as Suas maravilhas”. Salmos 111:4. As “coisas que estão criadas” declaram “as Suas coisas invisíveis, desde a fundação do mundo,” “tanto o Seu eterno poder, como a Sua divindade”. Romanos 1:20.
Todas as coisas foram criadas pelo Filho de Deus. “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus. […] Todas as coisas foram feitas por Ele, e sem Ele nada do que foi feito se fez”. João 1:1-3. E uma vez que o sábado é uma lembrança da obra da criação, é um testemunho do amor e do poder de Cristo.
O sábado não se destinava meramente a Israel, mas ao mundo. Fora tornado conhecido ao homem no Éden, e, como os demais preceitos do decálogo, é de imutável obrigatoriedade. Dessa lei de que o quarto mandamento é uma parte, declara Cristo: “Até que o céu e a Terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido”. Mateus 5:18. Enquanto céus e Terra durarem, continuará o sábado como sinal do poder do Criador. E quando o Éden florescer novamente na Terra, o santo e divino dia de repouso será honrado por todos debaixo do Sol. “Desde um sábado até ao outro”, os habitantes da glorificada nova Terra irão “adorar perante Mim, diz o Senhor”. Isaías 66:23. – EGW, DTN, p.281,283