Naquele dia os surdos ouvirão as palavras do livro, e, não mais em trevas e escuridão, os olhos dos cegos tornarão a ver. Isaías 29:18, NVI

Temos a promessa maravilhosa de que, no reino eterno de Deus, “os surdos ouvirão” e “os olhos dos cegos tornarão a ver” (Is 29:18). Um deleite antecipado dessa realidade pôde ser testemunhado durante o ministério terreno de Cristo (Mt 11:2-5). Mesmo hoje, porém, podemos fazer a diferença na vida das pessoas com deficiências.

Helen Adams Keller (1880-1968) nasceu em Tuscumbia, Estados Unidos, em 27 de junho de 1880. Com apenas um ano e sete meses, contraiu uma doença – diagnosticada como “febre cerebral” – que a deixou tanto surda quanto cega. A partir de 1887, Anne Sullivan se tornou sua professora e acompanhante, ajudando-a a desenvolver a habilidade de se comunicar. Em 1904, a jovem foi a primeira pessoa surda e cega a se graduar na faculdade. Por ser um símbolo de superação da cegueira e surdez, ela se encontrou com muitas autoridades e viajou o mundo apresentando palestras sobre otimismo e esperança, promovendo causas humanitárias.

Ao longo dos anos, Helen desenvolveu uma atitude muito positiva e inspiradora em relação à vida. Suas declarações indicam uma profunda experiência humana. Acerca da superação de problemas, ela afirmou: “Embora o mundo esteja cheio de sofrimento, também está repleto de superação dele.” Com base nas próprias lutas, era capaz de dizer: “O caráter não consegue se desenvolver em meio à facilidade e à tranquilidade. Somente por meio de provas e sofrimentos a alma se fortalece, a visão se aclara, a ambição se inspira e o sucesso é conquistado.”

Além disso, Helen também enfatizou o valor de identificar e aproveitar as oportunidades disponíveis. Ela advertiu: “Quando uma porta de felicidade se fecha, outra se abre. Com frequência, porém, demoramos tanto o olhar na porta fechada que não vemos aquela que se abriu para nós.” Para a autora, “a pessoa mais digna de pena no mundo é aquela que enxerga, mas não tem visão”. E mais: “As melhores coisas do mundo e as mais belas não podem ser vistas nem tocadas. Precisam ser sentidas com o coração.”

Em grande medida, Helen Keller superou suas limitações graças a Anne Sullivan, cujos olhos e ouvidos lhe deram visão e audição. Enquanto aguardamos com expectativa a restauração final de todas as nossas imperfeições (Ap 21:4), também podemos fazer a diferença na vida das pessoas que têm deficiências.                                                Alberto Timm, Um dia inesquecível, MM 2018, CPB

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