Consegue imaginar alguém que realizou 417 cruzadas evangelísticas e pregou o evangelho a 215 milhões de pessoas ao vivo em mais de 185 países e seis continentes? E mais: ele se encontrou com presidentes, com a rainha, com vários primeiros-ministros, reis e celebridades, bem como com cada presidente dos Estados Unidos, de Dwight Eisenhower a Barack Obama. Ao falar em ocasiões especiais, tem sido chamado de “pastor da América”.
William Franklin Graham Jr., popularmente conhecido como Billy Graham, nasceu no dia 7 de novembro de 1918, perto da cidade de Charlotte, Carolina do Norte. Em 13 de setembro de 1947, quando tinha apenas 28 anos de idade, Graham começou sua primeira campanha envolvendo uma cidade inteira, realizada no Auditório Cívico em Grand Rapids, Michigan. Com o lema “Juventude para Cristo”, as reuniões foram frequentadas por quase 6 mil pessoas. A integridade moral de seu ministério era garantida pelo “Manifesto da Modéstia” (1948), que incentivava relatórios corretos, honestidade financeira, pureza sexual e apoio dos pastores locais. Era consenso que nenhum homem de sua equipe poderia ficar sozinho com qualquer mulher além da própria esposa.
Billy considerava que sua missão era levar as pessoas a se arrepender de seus pecados e aceitar a Jesus como Salvador. Ele afirmou: “Meu propósito de vida é ajudar as pessoas a estabelecer um relacionamento pessoal com Deus, o qual, acredito eu, se desenvolve por intermédio do conhecimento de Cristo.” E mais: “O pecado é a segunda força mais poderosa do Universo, pois enviou Jesus para a cruz. Somente uma força é maior: o amor de Deus.” Em geral, Graham encerrava seus poderosos sermões evangelísticos com um apelo para as pessoas irem à frente aceitar a Cristo, enquanto um coral cantava solenemente o hino “Tal Qual Estou” (Hinário Adventista do Sétimo Dia, no 278).
Os adventistas do sétimo dia têm uma mensagem profética única para proclamar ao mundo, que é resumida nas três mensagens angélicas de Apocalipse 14:6 a 12. Mas Ellen White nos lembra de que “Cristo é o centro de toda verdadeira doutrina” (Conselhos aos Pais, Professores e Estudantes, p. 453). E mais: “De todos os professos cristãos, devem os adventistas do sétimo dia ser os primeiros a exaltar a Cristo perante o mundo” (Obreiros Evangélicos, p. 156). Cristo não pode ser limitado ao nível doutrinário. Ele precisa se tornar uma realidade vivenciada em nossa religião pessoal! Alberto Timm, Um dia inesquecível, MM 2018, CPB