Oh! Provai e vede que o Senhor é bom; bem-aventurado o homem que Nele se refugia. Salmo 34:8

O cuidado que lhe fora dispensado, o perdão recebido, a proteção contra inimigos e uma infinidade de outros favores levaram Davi a celebrar repetidamente a bondade do Pai celestial. “Como é grande a Tua bondade, que reservaste aos que Te temem!” (Sl 31:19); “Pois a bondade de Deus dura para sempre” (Sl 52:1); “Rendam graças aos Senhor por Sua bondade” (Sl 107:8); “A Terra, Senhor, está cheia da Tua bondade” (Sl 119:64). São apenas alguns exemplos que encontramos ao longo do livro. Em nosso texto, Davi convida seus leitores a fim de que provem e vejam, conheçam por experiência própria, que “o Senhor é bom”. Isso ele mesmo tinha feito.

“Como Deus é imutável, a intensidade de Sua benignidade não sofre variação”, diz Aiden Tozer. “Ele nunca foi mais bondoso do que é agora, nem será jamais menos bom. Ele não faz acepção de pessoas, mas envia a chuva sobre justos e injustos, e faz o Sol brilhar sobre os maus e os bons. A causa de Sua bondade está Nele mesmo; os que recebem a Sua bondade são Seus beneficiários sem que tenham méritos próprios ou mereçam recompensa!” (Mais Perto de Deus, p. 99).

Provar e ver a bondade do Senhor não se limita a alimentar pensamentos superficiais a respeito dela. Devemos apreciar a realidade de que Ele é bom e celebrá-la com todo nosso ser. Dessa maneira, seremos animados a confiar Nele, entregar-Lhe nossos anseios e medos, descansando no refúgio de Seu amor. Feliz o homem que faz isso! Milhares de outros filhos de Deus já desfrutaram essa experiência.

Em 1740, enquanto pregava na Irlanda, Charles Wesley foi vítima de acirrada oposição que o obrigou a fugir, encontrando abrigo em uma fazenda. A esposa do proprietário o escondeu na leiteria, mas a turba enfurecida chegou exigindo que ela o entregasse. Sabiamente, a mulher ofereceu lanche àquelas pessoas e, enquanto comiam, ela orientou Wesley para que se abrigasse em um cercado formado por arbustos. Ali, ele compôs o hino “Ó Amante de minh’alma” (Hinário Adventista do Sétimo Dia, no 380), que lhe trouxe paz ao coração. A letra começa com esta estrofe:

“Ó Amante de minh’alma, deixa-me em Teu peito estar, / quando o vento rouba a calma, quando brame irado o mar. / Guarda-me, bom Salvador, té o temporal passar; / Guia-me em Teu terno amor, quero em Ti me refugiar.”

Tenha certeza de que Deus não nos deixará sem abrigo. Ele nos protegerá nos temporais da vida.

Zinaldo A. Santos, MM 2020, CPB

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