Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más. Eclesiastes 12:14

Muitas vezes temos lido ou ouvido de pessoas inocentes sendo acusadas de crimes que não praticaram. São muitos os fatores que têm levado a polícia e a justiça a se equivocarem nesses erros, como semelhanças físicas, interesses pessoais e de grupos envolvidos nos casos ou até mesmo coincidências. Por esses e outros motivos, muitas pessoas têm cumprido penas pesadas e perdido boa parte da vida detrás das grades de uma prisão. Por maior que seja a boa vontade dos magistrados, a justiça dos homens sempre estará sujeita à possibilidade de incorrer em algum equívoco.

E a justiça divina? Quando alguém se sente injustiçado é comum ouvirmos: “Não faz mal, a justiça de Deus tarda, mas não falha.” Em uma aula, o professor Siegfried J. Schwantes se referiu a um provérbio alemão que, de forma indireta, fala sobre os juízos divinos: “Os moinhos divinos moem devagar, mas moem fino.” Em outras palavras, Deus não tem pressa em fazer justiça e sempre a faz com perfeição.

Aliás, é exatamente isso o que a Escritura Sagrada nos diz em Eclesiastes 12:14: “Porque Deus há de trazer a juízo todas as obras, até as que estão escondidas, quer sejam boas, quer sejam más.” Para Deus, que é onisciente, não há possibilidade alguma de cometer erros ou injustiças no juízo de todos os seres humanos.

Esse fato tem levado alguns a serem enganados pelo inimigo de Deus. Ellen White escreveu: “Satanás levou o homem a imaginar Deus como um ser cujo principal atributo fosse a justiça severa – um rigoroso juiz, e credor exigente e cruel. Representou o Criador como um ser que espreita desconfiado, procurando discernir os erros e pecados dos homens, para que possa trazer juízos sobre eles. Foi para dissipar essa negra sombra, revelando ao mundo o infinito amor de Deus, que Jesus baixou para viver entre os homens” (Mente, Caráter e Personalidade, v. 1, p. 250).

A justiça de Deus é perfeita, assim como também Seu amor e Sua misericórdia. Confiemos Nele!

Rodolpho Gorski, 20/2/2003, MM 2021, CPB

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