O povo abençoou todos os que se ofereceram voluntariamente para habitar em Jerusalém. – Neemias 11:2

Em Neemias 11, o plano de Neemias, uma vez reconstruídos o templo e os muros de Jerusalém, era de que o povo voltasse a habitar na cidade. Os líderes do povo passaram a morar em Jerusalém, mas ainda eram pouco morando na cidade. Neemias achou necessário procurar outras classes da população a fim de obter novos colonos para a capital. A solução foi “deitar sortes” para determinar quais famílias deveriam se mudar para Jerusalém. Algumas pessoas vieram voluntariamente, e o povo abençoava esses voluntários. Nem todos os habitantes de Jerusalém eram das tribos de Judá e Benjamim; havia muitos levitas, possivelmente manassitas e efraimitas e também os netinins (v.1-2).

A maioria do povo, sacerdotes, levitas, servidores do templo e dos descendentes dos servos de Salomão continuou a viver em suas próprias casas nas várias cidades de Judá (v.3-4).

Dos que foram habitar em Jerusalém, a tribo de Judá colaborou com 468 homens hábeis com armas, e suas respectivas famílias. Da tribo de Benjamim foram 928 homens com suas famílias. Também foram 1.192 sacerdotes e apenas 284 levitas.  Também foram residir em Jerusalém, 172 guardas das portas (v.5-19).

Neemias então deixou a população urbana de Jerusalém e alistou cidades aparentemente pertencentes à província da Judeia, aonde os demais judeus foram residir, em suas cidades natais. A lista apresentada nestes versos está íncompleta, haja vista que não foram alistadas as cidades mencionadas em Esdras 2 e Neemias 3 (v.20-25).

Ele tentava aos poucos organizar a cidade e a vida na mesma. Não era fácil, pois não tinha a colaboração de todo o povo, mas, de qualquer forma, sua primeira etapa na reconstrução de Jerusalém e seus muros, estava concluido.

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