Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus. Mateus 5:9

Uma senhora escreveu à conselheira Ann Landers, que mantinha uma coluna em muitos jornais. A mulher usou o pseudônimo “Filha. Qualquer lugar. EUA.” Essa senhora descreveu sua mãe como “a pessoa mais imprestável do mundo”. Contou como a mãe a criticava desde quando ela se conhecia por gente, fazendo com que se sentisse tola e inútil.

No entanto, ela disse que era casada com um pacificador, o tipo de pessoa sobre a qual Jesus estava falando quando pronunciou a sétima bem-aventurança. O marido a ajudou a ver que a mãe era produto da criação que recebera e a levou a imaginar como teria sido a infância dela, já que sua mãe tinha sido crítica, egoísta e intratável.

Segundo ela, aceitou a sugestão do marido e não teve dificuldade para imaginar como teria sido a infância de sua mãe. Devia ter sido pelo menos tão ruim como a dela mesma.

Quando a mulher começou a ver a questão sob essa luz, a atitude dela para com a mãe começou a mudar também. A compaixão substituiu a hostilidade. Embora sua mãe não tivesse mudado basicamente de conduta na ocasião em que a carta foi enviada (talvez isso fosse esperar demais!), a filha havia mudado, e isso era o mais importante.

Seu relacionamento com a mãe melhorou tanto que ela passou a conseguir relevar as críticas. Em compensação, percebeu que sua mãe não a criticava como antes. Esperava até que um dia ela e a mãe pudessem ser amigas. Que admirável exemplo de pacificação! Quem dera que mais cristãos fossem como aquele marido e aquela filha!

Se tão somente nos lembrássemos de que por trás da hostilidade que impera no mundo está o maior de todos os perturbadores do Universo, que é Satanás, teríamos mais compaixão das pessoas. É ele que inicia os ciclos de hostilidade e ódio que vemos no mundo hoje.

Se permitirmos que Deus nos transforme em pacificadores, Ele poderá nos usar como agentes Seus para romper esses ciclos de hostilidade.

Donald E. Mansell e Vesta W. Mansell, 23/9/1998, MM 2021, CPB

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