E Jesus, estendendo a mão, tocou-lhe, dizendo: Quero, fica limpo! E imediatamente ele ficou limpo da sua lepra. Mateus 8:3

Nos tempos bíblicos, a lepra era a “mais temida” de todas as enfermidades. “Profundamente arraigada e mortal, era considerada símbolo do pecado” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 200). Tudo o que o leproso tocava era considerado impuro, e acreditava-se que até sua respiração era contaminada. Banido da sociedade, da família e dos amigos, sua presença era considerada como contaminadora. Se alguém se aproximasse dele, exigia-se que o doente gritasse: “Imundo! Imundo!”

A lepra é às vezes chamada de “doença anestésica”, pois em sua fase inicial não existe nenhum sofrimento, tornando-se ela a mais mortal de todas. Gradativamente ela consome o corpo da pessoa. Os cabelos e as unhas apodrecem e caem. As juntas dos dedos se reduzem e em geral desaparecem. Todo o corpo é atingido.

Certa vez, quando Jesus estava ensinando no lago, um leproso observava de longe. Ao ver que o coxo, o cego e o paralítico eram curados, a fé foi fortalecida no coração. Esquecendo-se de todas as restrições, aproximou-se depressa. Seu corpo está em terrível decomposição. Ao abrir caminho por entre a multidão, as pessoas recuam cheias de terror. Lançando-se aos pés de Jesus, exclama: “Senhor, se quiseres, podes purificar-me.” Jesus coloca a mão sobre ele e diz: “Quero, fica limpo” (Mt 8:2, 3). Imediatamente a carne do leproso adquire vigor, os nervos se tornam sensíveis de novo, os músculos se fortalecem. “A aspereza e escamosidade características da pele atingida por lepra desapareceram, sendo substituídas por um tom suave, como o da pele de uma criança saudável” (Ellen G. White, O Desejado de Todas as Nações, p. 201).

O pecado é semelhante à lepra. Isaías afirma: “Toda cabeça está doente, e todo o coração, enfermo. Desde a planta do pé até à cabeça não há nele coisa sã, senão feridas, contusões e chagas inflamadas, umas e outras não espremidas, nem atadas, nem amolecidas com óleo” (Is 1:5, 6).

Graças a Deus, Jesus não tem medo de nos tocar! Ele está tão desejoso de pôr a mão e nos purificar do pecado, como o estava ao curar o leproso.

Joe Engelkemier, 26/10/1972, MM 2021, CPB

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