E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti Me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade. Miqueias 5:2

O futuro avistado por Miqueias para Israel era desanimador. Cercada por tropas inimigas, Jerusalém veria seu rei ser maltratado e humilhado (Mq.5:1). No entanto, o triste cenário é repentinamente iluminado por uma raio de esperança. Deus não havia abandonado Seu povo, e um novo Rei iria surgir (Mq. 5:2).

Assim, o profeta teve um vislumbre do Eei-Salvador, o Messias prometido e aguardado pelos filhos de Deus desde que Adão havia perdido o paraíso edênico sob a promessa de que o Descendente da mulher viria para triunfar sobre o mal (Gn 3:15). O que ne líderes religiosos nem autoridades poderiam imaginar era que o Messias nasceria em um insignificante vilarejo de Judá, não em um ambiente da realize de Jerusalém, conforme esperavam. Mas os propósitos do Altíssimo haviam determinado que este seria o lugar: Belém-Efrata, cujo significado é “casa de pão”.

A humildade do lugar escolhido para o nascimento de Jesus se ajustta muito bem à maneira pela qual, às vezes, Deus escolhe agir. Ele aprecia trabalhar por meio de coisas e pessoas simples, dignificando-as a partir de então. Por isso, ao longo dos tempos, Ele tem escolhido seres humanos diminutos por causa do pecado, e os tem habilitado a realizar maravilhas em Sua causa. Por Sua graça, pecadores indignos têm-se tornado gigantes espirituais. Ele, que é o “Pão da vida”, deseja fazer de nosso coração uma casa na qual possa renascer todos os dias, a fim de que aprendamos a amar e possamos crescer à semelhança Dele.

Digna de nota é a referência ao fato de que as origens do bebê nascido em Belém “são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”. Ali não ocorreu apenas o nascimento de um grande personagem histórico, benfeitor da humanidade. Belém foi a porta através da qual Deus encarnado entrou na história da humanidade dando a vida para resgatá-la.

À semelhança do que acontecia com Israel nos dias de Miqueias, no que depender dos maiorais da Terra, o futuro da humanidade também é desanimador. Entretanto, um Libertador virá, não como bebê indefeso, mas como Rei vencedor. Então estabelecerá Seu reino de justiça e paz. A longa noite do pecado e da morte terá fim. A sombra do mal será para sempre dissipada. oi para isso que houve o primeiro Natal. Essa é a razão maior pela qual devemos celebrá-lo não somente em um dia do ano, mas a cada segundo da existência.

Zinaldo A. Santos, MM 2020, CPB

SEM COMENTÁRIO

DEIXE UMA RESPOSTA