Esaú jurou e vendeu o seu direito a Jacó. Assim, desprezou Esaú o seu direito de primogenitura. – Gênesis 25:34

Abraão casa-se com Quetura (v.1-6):
Em Gênesis 25, Abraão, com 137 anos, desfrutando de muito vigor, se casou com Quetura. Seus filhos foram: Zinrã, Jocsã, Medã, Midiã (midianitas), Isbaque e Suá. Todos se estabeleceram na região da Arábia. Após a morte de Sara, Abraão ainda viveu mais 38 anos.
A morte de Abraão (v.7-11):
Abraão deixou suas posses para Isaque. Para os filhos de suas concubinas deu presentes,  e enviou-os para longe de Isaque, para a terra do oriente.  Abraão viveu 175 anos. Morreu em boa velhice. Seus filhos, Isaque e Ismael, o sepultaram na caverna de Macpela, que ele comprara dos hititas. junto com Sara. Depois da sua morte, Deus abençoou Isaque. Ele morava próximo a Beer-Laai-Roi, local onde encontrou pela primeira vez com Rebeca.
Os descendentes de Ismael (v.12-18):
Ismael, o filho de Abraão que Hagar, gerou: Nebaiote, Quedar, Adbeel, Mibsão, Misma, Dumá, Massá, Hadade, Temá, Jetur, Nafis e Quedemá. Os 12 foram príncipes de seus povose suas terras receberam os seus nomes. Ismael viveu 137 anos e morreu. Seus descendentes se estabeleceram na região que vai de Havilá a Sur, próximo à fronteira com o Egito, fazendo fronteira com a descendência de Isaque.
Os descendentes de Isaque (v.19-26):
Isaque se casou, aos 40 anos, com Rebeca. Ele orou ao Senhor em favor de sua mulher, porque era estéril. O Senhor respondeu e Rebeca engravidou. Os meninos lutavam dentro dela, e Deus lhe disse: “Duas nações estão em seu ventre, uma será mais forte que a outra, seu filho mais velho servirá ao mais novo”. Quando eles nasceram Abraão teria 160 anos.
Ao chegar a época de dar à luz, confirmou-se que havia gêmeos em seu ventre. O primeiro era ruivo, e seu corpo era como um manto de pelos; e chamaram-no Esaú. Seu irmão saiu com a mão agarrada no calcanhar de Esaú; e lhe deram o nome de Jacó. Isaque 60 anos eles nasceram.
Esaú vende a primogenitura (v.27-34):
Esaú tornou-se caçador habilidoso, e vivia nos campos. Jacó cuidava do rebanho e vivia nas tendas. Cada pai tinha uma preferência: Isaque preferia Esaú, porque comia de suas caças; Rebeca preferia Jacó.
Certa vez, Jacó preparava um ensopado, e Esaú chegou faminto, e disseram:
  • Esaú: “Dê-me um pouco desse ensopado vermelho”  (Esaú = Edom = vermelho);
  • Jacó: “Venda-me primeiro o seu direito de primogenitura”;
  • Esaú: “Estou quase morrendo. De que me vale esse direito?”;
  • Jacó: “Jure primeiro”;

Esaú jurou, vendendo o seu direito a Jacó. Então Jacó lhe serviu pão com ensopado de lentilhas. Ele comeu e se foi. Esaú desprezou o seu direito de filho mais velho. Como Isaque amava Esaú, quase pôs tudo a perder, na bênção final sobre o seu sucessor nas promessas de Deus.

Na legislação mosaica, os privilégios do primogênito eram:
1 – assumir a autoridade oficial do pai;
2 – herdar uma porção dupla da propriedade do pai;
3 – se tornar o sacerdote da família;
4 – herdar a promessa e as bênçãos da aliança;
5 – ser um dos progenitores do Messias prometido.
A proposta de Jacó foi inescrupulosa e desprezível. Deus não podia aprovar o ato, mas o usou para o cumprimento de Seu propósito. Para Esaú, o importante era a satisfação momentânea do apetite. Muitas vezes desprezamos as bençãos de Deus, trocando-as por prazeres momentâneos.

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