Arão porá ambas as mãos sobre a cabeça do bode vivo e sobre ele confessará todas as iniquidades dos filhos de Israel, todas as suas transgressões e os seus pecados; e enviá-lo-á ao deserto, pela mão de um homem à disposição para isso. – Levítico 16:21

Em Levítico 16, Deus orienta a Moisés, e este a Arão, como deveriam proceder no dia da Expiação pelo povo. Uma vez por ano, o sumo sacerdote entrava no lugar santíssimo (segundo véu) para interceder pelo povo (v.34). Dois bodes eram trazidos para a oferta pelo pecado (v.7-10). Um seria morto, representando o sacrifício de Cristo por nós, e seu sangue seria utilizado para a intercessão do sumo sacerdote pelo povo, sendo aspergido no propiciatório (ficava sobre a arca que continha a Lei de Deus – os Dez Mandamentos). A arca e o propiciatório eram o centro de todo o serviço sacrifical.

O segundo bode, para Azazel (Satanás), era mantido vivo, e depois levado para o deserto onde era abandonado a sua própria sorte (v.21-22). Assim como o primeiro bode apontava para Cristo, acredita-se que esse segundo bode representava a Satanás. Lembrando que esta era a primeira vez, dentre muitas que se seguiriam, em que Arão oficiava no dia da Expiação pelo povo, diante de Deus, tornando-se uma lei permanente para o povo de Israel (v.34).

Depois de purificar o santuário dos pecados, o sumo sacerdote simbolicamente saía com esses pecados à porta da tenda da congregação onde o bode emissário aguardava seu destino. Ele punha as mãos sobre a cabeça do animal e confessava todas transgressões, transferindo assim os pecados do santuário para o bode, que era levado para o deserto. Os pecados pelos quais o sumo sacerdote fazia expiação eram somente os confessados, aqueles pelos quais o penitente fazia ofertas durante o ano.

Cristo, ao morrer na cruz, fez expiação por todos os nossos pecados confessados e abandonados. Aceite o sacrifício de Cristo por nós e abandone tudo aquilo que não é do Seu agrado.

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