A vida de toda carne é o seu sangue; por isso, tenho dito aos filhos de Israel: não comam o sangue de nenhuma carne; quem o comer será eliminado. Levíticos 17:14
Em Levítico 17 Deus fala sobre:
- o sangue de animais mortos que devem ser oferecidos ao Senhor na porta do tabernáculo (v.1);
- não oferecer sacrifícios aos demônios (v.7);
- proibir a ingestão de sangue (v.10);
- com relação aos animais que morrem por si ou que sejam despedaçados (v.15).
Leis referentes á matança dos animais (v.1-9):
Todos os sacrifícios deveriam ser feitos à porta da tenda da congregação, como oferta ao Senhor diante do seu tabernáculo. Se não fosse feito dessa forma, o ofertante deveria ser eliminado do seu povo. Deus estava querendo evitar que oferecessem sacrifícios aos demônios, com os quais eles se prostituem. Juntamente com os filhos de Israel, vieram diversos egípcios, que cultuavam os mais diferentes deuses, e eles deveriam seguir as mesmas orientações dadas por Deus ao Seu povo. Estavam proibidas as festas pagãs.
A proibição de comer sangue (v.10-16):
Deus proibiu estritamente tanto os israelitas quanto os estrangeiros de comer sangue. Pode-se entender que esta não é uma ordenança meramente judaica por meio de dois fatos:
1- ela foi dada a Noé, o progenitor de toda raça humana, a partir do dilúvio (Gênesis 9:4); 2- a primeira legislação adotada pela igreja do NT continha a ordem: “que vos abstenhais das coisas sacrificadas… bem como do sangue, da carne de animais sufocados” (Atos 15:29).
Deus se preocupa com a saúde de seu povo, e com possíveis tendências para a idolatria, por isso suas orientações eram tão duras. Eram necessárias leis duras para um povo que andou tanto tempo em um país estrangeiro.