Quando contemplo os teus céus, obra dos teus dedos, e a lua e as estrelas que estabeleceste, que é o homem, que dele te lembres? E o filho do homem, que o visites? Salmo 8:3-4

O Salmo 8 é o primeiro referente a natureza, e é uma revelação da majestade de Deus na natureza e na vida do ser humano. Neste Salmo, o poeta hebreu, Davi, não vê a natureza como um fim em si mesma, mas sempre como uma revelação do Criador.  Nele, o poeta, sob o céu estrelado e a luz da lua, contempla, admirado, as obras de Deus na natureza.  Ele exibe uma figura literária fascinante, na qual o pensamento da primeira estrofe: “Ó Senhor, Senhor nosso, quão magnífico em toda a terra é o teu nome!”, se repete na última estrofe deste poema. Os demais versículos devem ser interpretados à luz desse pensamento, como segue:

  • Da boca de pequeninos e crianças de peito suscitaste força. Somos fracos como as crianças, mas em Deus temos forças para enfrentar os adversários;
  • Contemplando as obras de tuas mãos, os céus, a lua, as estrelas, que é o home, para que dele te lembres? Somos insignificantes diante da majestade de Sua criação;
  • Somos infinitamente inferiores ao Deus infinito, mas Deus nos coroa com glória e honra, e nos deu o domínio sobre as obras de Sua mão, todos os animais e as aves do céu, e os peixes do mar (v.1-9).

Devemos demonstrar a nossa gratidão ao Deus infinito, que tudo criou e mantém, pois somos insignificantes diante de Sua criação, mas Deus tem uma atenção toda especial para conosco.

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