Nem todos que me chamam: “Senhor! Senhor! entrarão no reino dos céus, mas apenas aqueles que, de fato, fazem a vontade de meu Pai, que está no céu”. Mateus 7:21

Em Mateus 7, Cristo conclui o Sermão do Monte e reprova o julgamento precipitado. Ele proíbe dar coisas santas aos cães, exorta a orar, a entrar pela porta estreita, a ter cuidado com falsos profetas e a não ser apenas ouvintes, mas cumpridores da Palavra; como casas construídas sobre a rocha e não sobre a areia.

Não julguem os outros (v.1-6):

“Não julguem, para que vocês não sejam julgados. Pois com o critério com que vocês julgarem vocês serão julgados; e com a medida com que vocês tiverem medido vocês também serão medidos. Por que você vê o cisco no olho do seu irmão, mas não repara na trave que está no seu próprio? Ou como você dirá a seu irmão: “Deixe que eu tire o cisco do seu olho”, quando você tem uma trave no seu próprio? Hipócrita! Tire primeiro a trave do seu olho e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu irmão”.

“Não deem aos cães o que é santo, nem joguem as suas pérolas diante dos porcos, para que estes não as pisem com os pés e aqueles, voltando-se, não estraçalhem vocês”.

Oração eficaz (v.7-11):

“Peçam e lhes será dado; busquem e acharão; batam, e a porta será aberta para vocês. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e, a quem bate, a porta será aberta. Ou quem de vocês, se o filho pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou, se pedir um peixe, lhe dará uma cobra? Ora, se vocês, que são maus, sabem dar coisas boas aos seus filhos, quanto mais o Pai de vocês, que está nos céus, dará coisas boas aos que lhe pedirem?”

A regra de ouro (v.12):

“Portanto, tudo o que vocês querem que os outros façam a vocês, façam também vocês a eles; porque esta é a Lei e os Profetas”.

A porta estreita (v.13-14):

“Entrem pela porta estreita! Porque larga é a porta e espaçoso é o caminho que conduz para a perdição, e são muitos os que entram por ela.
Estreita é a porta e apertado é o caminho que conduz para a vida, e são poucos os que o encontram”.

A árvore e seus frutos (v.15-20):

“Cuidado com os falsos profetas, que se apresentam a vocês disfarçados de ovelhas, mas por dentro são lobos vorazes. Pelos seus frutos vocês os conhecerão. Por acaso se colhem uvas de espinheiros ou figos de ervas daninhas? Assim, toda árvore boa produz frutos bons, porém a árvore má produz frutos maus. A árvore boa não pode produzir frutos maus, e a árvore má não pode produzir frutos bons. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e jogada no fogo. Assim, pois, pelos seus frutos vocês os conhecerão.”

Verdadeiros discípulos (v.21-23):

“Nem todo o que me diz: “Senhor, Senhor!” entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, vão me dizer: “Senhor, Senhor, nós não profetizamos em seu nome? E em seu nome não expulsamos demônios? E em seu nome não fizemos muitos milagres?” Então lhes direi claramente: “Eu nunca conheci vocês. Afastem-se de mim, vocês que praticam o mal.””

Construir sobre alicerce firme (v.24-27):

“Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e bateram com força contra aquela casa, e ela não desabou, porque tinha sido construída sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que construiu a sua casa sobre a areia. Caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e bateram com força contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína.”

Reação ao sermão (v.28-29):

Quando Jesus acabou de proferir estas palavras, as multidões estavam maravilhadas com a sua doutrina, porque ele as ensinava como quem tem autoridade, e não como os escribas.

Apesar de dizerem que Jesus se baseou nas tradições judaicas para apesentar esses ensinamento, as evidências mostram o contrário: esses ensinamentos foram introduzidos nessas tradições. Cristo falava como homem algum jamais falou e com uma autoridade que chamava a atenção. Ele não veio apenas para dizer como se deve viver, mas também para dar poder para se viver como ordenou. Ele não veio apenas para mostrar que o pecado é mau e que a justiça é o verdadeiro alvo da vida, mas veio para apagar pecados passados e dar aos seres humanos a justiça que provém do Céu.

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