Vocês, governantes, sabem o que significa justiça? Acaso julgam o povo com imparcialidade?  De modo algum! Tramam injustiça em seu coração e espalham violência por toda a terra. Salmo 58:1-2

O Salmo 58 condena juízes e governantes injustos e, portanto, reprova e adverte de forma veemente a todos que praticam a injustiça e a opressão. Com figuras vívidas e estilo vigoroso, o salmo acusa a injustiça, dita a sentença, e se regozija na justiça de Deus, o grande juiz. Neste salmo é notável o contraste entre os juízes injustos da terra e Deus, o justo juiz.

– Falando sobre o procedimento iníquo dos juízes (v.1-5):

  • Será que os juízes são realmente justos? Julgam com retidão? Estão muito longe disso, antes, no íntimo engendram iniquidades e distribuem pela terra a violência de suas mãos;
  • Desviam-se desde o seu nascimento, ou até antes disso, durante a gestação. Nascem e já se desencaminham, proferindo mentiras;
  • Tem peçonha semelhante a da serpente, são como a víbora surda, pois tapam os ouvidos para não ouvir a voz dos encantadores.

– Pedindo a intervenção divina (v.6-10):

  • Ó Deus, quebra-lhes os dentes na boca; arranca-lhes os queixais aos leõezinhos. Desapareçam como águas que se escoam; ao disparatem flechas, fiquem elas embotadas;
  • Sejam como as lesmas que passam diluindo-se em lodo; como a criança que nasce morta e nunca verá o sol;
  • Deus os eliminará, tanto os jovens como os velhos, mais depressa que um fogo de espinhos esquenta uma panela.

– Certeza da intervenção divina (v.11-12):

  • O justo se alegrará quando vir a vingança contra a injustiça;
  • Então se dirá: “Na verdade, há recompensa para o justo; há um Deus, com efeito, que julga na terra”.

Embora, as vezes. pareça que Deus permite que o mal e a injustiça prossigam livremente, Seus olhos estão sobre toda maldade cometida pelos pecadores, das quais mantém um relato fiel, e no tempo devido Ele intervirá. Aguardamos ansiosamente por esse momento.

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