Santificareis o ano quinquagésimo e proclamareis liberdade na terra a todos os seus moradores; ano de jubileu vos será. Levítico 25:10

No quesito aniversário de casamento, cada ano é representado por algum elemento de valor. Ouro é para 50 anos de matrimônio. Uma escolha apropriada. Qualquer um que celebre 50 anos de matrimônio tem memórias ou recordações de ouro armazenadas. É um longo caminho do ano um ao 50! Não é de admirar que a maioria ame histórias de pessoas que viveram até uma centena de anos ou que celebram aniversários que abrangem muitas décadas. No tempo de Israel, 50 anos duravam tanto quanto hoje.

O ano 50 enchia o futuro de esperança. “Mas o que distinguia em especial o ano do Jubileu era a devolução de todas as terras à família do possuidor original. […] Foram essas as providências tomadas por nosso misericordioso Criador para amenizar o sofrimento, trazer algum raio de esperança e fazer brilhar alguma centelha de luz na vida dos necessitados e angustiados” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 468).

Depois de 50 anos, os israelitas que estavam em escravidão eram libertados. O Senhor provia alimento para o povo de Israel sem a necessidade de plantar. Que ocasião para se aguardar!

Visto de outro ângulo, o ano do jubileu lembrava aos abastados e aos proprietários de terras que tudo pertencia a Deus. Ensinava-os a compreender os direitos e as necessidades dos mais pobres e dos oprimidos.

No jubileu, percebemos um exemplo do que Deus faz por Seus filhos. Jesus veio proclamar liberdade. Nele quebram-se os grilhões do pecado. Nele Deus restaura o Éden e entrega o domínio a Seu povo. Nele Deus provê para todas as nossas necessidades.

Todo valor espiritual vem de Sua mão. A produção agrícola no jubileu deveria ser deixada livre para o estrangeiro, o órfão e a viúva, e mesmo para os animais do campo.

Jesus veio para dar ao mundo um ano de jubileu perpétuo. Cada dia é uma página no calendário do Seu gracioso amor. O dia de hoje é exatamente isso para você. “Cristo faz a ligação entre a humanidade pecadora, fraca e desamparada e a fonte do poder infinito” (Ellen G. White, Caminho a Cristo, p. 20).

Walter Scragg, 28/1/1988, MM 2021, CPB

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