Pelo que os filhos de Israel guardarão o sábado, celebrando-o por aliança perpétua nas suas gerações. Êxodo 31:16

Começos humildes podem ter grandes resultados. Foi assim que se iniciou a rica coletânea de publicações adventistas do sétimo dia sobre o sábado.

Guilherme Miller havia afirmado, em 1842, em sua Lecture on the Great Sabbath (Palestra sobre o Grande Sábado) que “o sábado que permanece deve ser guardado no primeiro dia da semana como sinal perpétuo”. O pregador milerita Thomas M. Preble respondeu a essa declaração em um artigo intitulado “The Sabbath” [O Sábado], publicado em Hope of Israel[Esperança de Israel], em 28 de fevereiro de 1845. Pouco depois, ele expandiu o texto e o publicou em forma de folheto, cujo título pode ser traduzido da seguinte forma: Folheto Demonstrando Que o Sétimo Dia Deve Ser Observado Como o Sábado em Lugar do Primeiro Dia; “Segundo o Mandamento”.

Preble argumentou que: (1) “somente um tipo de sábado foi dado a Adão e somente um permanece para nós” (Hb 4:4-11); (2) na cruz, somente os sábados cerimoniais cessaram, não o sábado original moral; (3) “os discípulos evidentemente guardaram o primeiro dia da semana como uma festa, em comemoração à ressurreição de Cristo, mas nunca como o sábado”; (4) a mudança pós-apostólica do sábado para o domingo foi obra do “chifre pequeno”, que modificaria “os tempos e as leis” (Dn 7:25); (5) “se os filhos de Deus são o verdadeiro Israel”, então devemos guardar o sábado também; e (6) “devemos iniciar o sábado no fim da tarde de sexta-feira e terminá-lo ao fim da tarde de sábado”.

O artigo de Preble convenceu José Bates, de Fairhaven, a aceitar que o sétimo dia é o sábado. Posteriormente, o próprio Bates escreveu seus folhetos sobre o assunto. Ele se tornou o pioneiro adventista observador do sábado mais influente em levar outros ex-mileritas a aceitar o sétimo dia. Entre as pessoas que ensinou, estava um casal de jovens recém-casados, Tiago e Ellen White. Com o passar do tempo, John N. Andrews se tornou o principal teólogo do sábado da denominação.

Por ser uma aliança perpétua entre Deus e Seus filhos fiéis, o sábado atravessou os séculos como canal permanente de bênçãos divinas à humanidade. Você também é convidado a santificar esse dia como memorial da criação e redenção (Hb 4:4-11), bem como em antecipação de sua observância eterna (Is 66:22, 23). O sétimo dia pode trazer novo significado à nossa vida ocupada! – Alberto Timm, Um dia inesquecível, MM 2018

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