Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio.     
Salmo 90:12

Nós existimos na dimensão do tempo e inclusive mensuramos nossa existência por meio da contagem dos anos. As civilizações antigas usavam relógios solares a fim de marcar as horas do dia. Ao longo dos séculos, relógios mecânicos foram desenvolvidos, os quais passaram a ser movidos por corda ou por um pêndulo.

O Big Ben, em Londres, é o maior relógio carrilhão de quatro faces do mundo. “Big Ben” é o apelido do grande sino do relógio, mas, por extensão, pode se referir também ao relógio em si e até mesmo à torre do relógio. O grande relógio começou a funcionar no dia 31 de maio de 1859, e o Big Ben badalou a hora pela primeira vez alguns meses depois, em 11 de julho de 1859. No entanto, após dois meses, o grande sino estragou e ficou em silêncio por quatro anos. Durante esse período, a hora era marcada pelo sino do último quarto de hora.

Com o tempo, os relógios mecânicos convencionais foram, em sua maioria, substituídos pelos eletrônicos e até mesmo por relógios de quartzo e de pulso. Os relógios atômicos modernos alcançaram um nível extraordinário de precisão. Os fabricantes afirmam que os relógios atômicos de estrôncio nunca atrasarão nem adiantarão um segundo por 15 bilhões de anos. Hoje também escutamos sobre horários padrões, como o Tempo Médio de Greenwich (TMG), o Tempo Atômico Internacional (TAI) e o Tempo Universal Coordenado (conhecido pela sigla em inglês UTC), que são escalas de tempo muito precisas.

Por mais significativas que sejam as medidas temporais, o mais importante para cada um de nós é como gastamos o tempo que temos. Ellen White aconselha: “Só se pode viver esta vida uma vez” (Filhas de Deus, p. 150). “A vida é misteriosa e sagrada. É a manifestação do próprio Deus, fonte de toda a vida. Preciosas são as oportunidades que ela encerra, e devem ser zelosamente aproveitadas. Uma vez perdidas, desaparecem para sempre” (A Ciência do Bom Viver, p. 397).

O tempo é um dom sagrado de Deus para cada um de nós. Devemos considerá-lo tão precioso quanto a própria vida. Não existimos fora do tempo e não podemos estendê-lo, encurtá-lo nem recuperá-lo. A única coisa que podemos e devemos fazer é definir nossas prioridades e administrar nossa vida da melhor maneira possível dentro do tempo disponível para nós.

O relógio não para, e cada momento tem consequências eternas. Então por que não fazer uma pausa e refletir sobre como você tem gastado seu tempo? Que o Senhor nos ajude a sempre fazer uso de nosso tempo com sabedoria!                                                   Alberto Timm, Um dia inesquecível, MM 2018, CPB

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