… Não será esse o teu herdeiro; mas aquele que será gerado de ti será o teu herdeiro. – Gênesis 15:4

A promessa de aliança com Abraão:
Em Gênesis 15, o Senhor falou a Abrão numa visão: “Não tenha medo, Abrão! Eu sou o seu escudo; grande será a sua recompensa!” Abrão perguntou: “Ó Senhor, que me darás, se continuo sem filhos e o herdeiro do que possuo é Eliézer de Damasco? Tu não me deste filho algum!” Então o Senhor respondeu: “Um filho gerado por você mesmo será o seu herdeiro”. (v.1-4) 
O Senhor tranquiliza  e acalma Abraão ao ele abrir seu coração e dizer que um filho era mais importante que seus bens.
Levando-o para fora da tenda, disse-lhe: “Olhe para o céu e conte as estrelas, se é que pode contá-las. Assim será a sua descendência”. Abrão creu no Senhor, e isso lhe foi creditado como justiça (Rom.4:3 e Gal.3:6). Disse-lhe ainda: “Eu sou o Senhor, que o tirei de Ur dos caldeus para dar-lhe esta terra como herança”. Perguntou-lhe Abrão: “Ó Soberano Senhor, como posso saber que tomarei posse dela?” (v.5-8)
Para Abraão já era difícil de se ver com um filho nos braços devido a idade avançada. Some-se a isso a dúvida com relação a terra prometida, pois existiam muitos moradores na área prometida.
Disse Deus: “Traga-me uma novilha, uma cabra e um carneiro, e também uma rolinha e um pombinho”. Abrão os trouxe, cortou-os ao meio e colocou cada metade em frente à outra; as aves ele não cortou. Aves de rapina começaram a descer sobre os cadáveres, mas Abrão as enxotava.
Ao pôr-do-sol, Abrão teve um sono profundo, e eis que vieram trevas densas e apavorantes. Então o Senhor lhe disse: “Saiba que os seus descendentes serão estrangeiros numa terra que não lhes pertencerá, serão escravizados e oprimidos por 400 anos. Mas eu castigarei essa nação, e eles sairão com muitos bens. (v.9-14)
 Para firmar essa aliança, Deus pede a Abraão alguns animais e aves para as oferecer ao Senhor. Abraão cortou-os ao meio, como sinal da aliança. O fogo da parte de Deus selaria a aliança.
Você, porém, se juntará a seus antepassados e será sepultado em boa velhice. Na quarta geração, os seus descendentes voltarão para cá, porque a maldade dos amorreus ainda não atingiu a medida com­pleta. (v.15-16) 
Após o por do sol veio a escuridão, e um fogareiro esfumaçante, com uma tocha acesa, passou por entre os pedaços dos animais. O Senhor fez a seguinte aliança: “Aos seus descendentes dei esta terra, desde o ribeiro do Egito até o grande rio, o Eufrates” (v.17-21). Esse fogo era a confirmação da aliança que Deus fizera.
Fica nítida a amizade entre Deus e Abraão, seus diálogos, as dúvidas de Abraão, e a paciência de Deus explicando-lhe tudo detalhadamente. Deus lhe diz para “não temer”, e logo Abraão aparece com suas preocupações: “Senhor Deus, que me haverás de dar, se continuo sem filhos e o herdeiro da minha casa é o damasceno Eliézer?” Deus disse que não o desapontaria, pois sua posteridade seria “como as estrelas do céu”. Abraão, mesmo com a idade avançada, assim como a sua esposa, Sarai, “creu na promessa de Deus” . Crer, quando tudo parece estar contradizendo a promessa, essa é uma de nossas maiores necessidades. Acreditar e se apegar as promessas que Deus nos faz em sua Palavra.

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