Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o Justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito.           1 Pedro 3:18

Nenhum sacrifício humano pode ser comparado ao sacrifício infinito de Cristo na cruz do Calvário. Ainda assim, porém, temos alguns exemplos de pessoas que morreram pelos outros. No final de julho de 1941, três prisioneiros desapareceram do campo de concentração Auschwitz, no sul da Polônia. A fim de deter mais tentativas de fuga, o comandante do campo representante da SS nazista ordenou que outros dez prisioneiros morressem de fome. Um deles era Franciszek Gajowniczek, que gritou: “Minha esposa! Meus filhos!” Tocado por essas palavras, o frade franciscano Maximilian Kolbe (1894-1941) se voluntariou para trocar de lugar com ele.

Após duas semanas de desidratação e fome, somente Kolbe continuava vivo. Querendo esvaziar a cela, os guardas lhe aplicaram uma injeção letal de fenol no dia 14 de agosto de 1941. Ele morreu aos 47 anos de idade, e seus restos mortais foram cremados no dia seguinte. Ele morreu voluntariamente por Franciszek Gajowniczek (1901-1995), que viveu por mais 53 anos. Quando Gajowniczek estava com 93 anos de idade, ainda se recordava daquele dia: “O padre Kolbe disse ao comandante: ‘Quero ir no lugar do homem que foi escolhido. Ele tem mulher e filhos. Eu sou sozinho. Sou um frade católico.’”

Esse episódio nos lembra daquilo que Cristo fez por nós há 2 mil anos. Ellen White escreveu: “O Redentor do mundo foi tratado como nós merecíamos, para que pudéssemos receber o tratamento a que Ele tinha direito. Ele veio ao nosso mundo e tomou nossos pecados sobre Sua alma divina, a fim de que pudéssemos receber Sua justiça imputada. Foi condenado pelos nossos pecados, nos quais não tinha participação, para que fôssemos justificados por Sua justiça, na qual não tínhamos parte. O Redentor do mundo Se entregou por nós. Quem era Ele? A Majestade do Céu, derramando o próprio sangue sobre o altar da justiça pelos pecados do ser humano culpado” (Review and Herald, 21 de março de 1893).

Cristo não sofreu uma morte natural. Ele morreu a segunda morte em nosso lugar, para que todos aqueles que estão Nele não a sofram (Ap 20:6). “Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no Seu Filho” (1Jo 5:11). Obrigado, nosso Senhor Jesus Cristo, porque vieste sofrer e morrer por mim! Por meio de Seu sacrifício excelso, posso ser justificado e ter a vida eterna. Amém! – Alberto Timm, Um dia inesquecível, MM 2018, CPB

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