Mas, como está escrito: Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que O amam. 1 Coríntios 2:9
Como adventistas do sétimo dia, somos movidos pela esperança de “uma terra melhor”. Deus mostrou a Ellen White esse novo lar em detalhes. Naquela que foi sua primeira visão, ela subiu “mais e mais alto da escura Terra” (Primeiros Escritos, p. 14). Enquanto se distanciava, escutou uma voz que dizia: “Olha novamente, e olha um pouco mais para cima” (ibid.). Seus olhos encontraram um “caminho reto e estreito” por onde andava o povo do advento, viajando para a cidade que se achava na extremidade mais afastada.
“Se conservavam o olhar fixo em Jesus, que Se achava precisamente diante deles, guiando-os para a cidade, estavam seguros” (ibid.). Alguns ficavam cansados pela viagem tão longa e difícil, mas Jesus os animava. Outros negavam que Deus estivesse guiando Seu povo, tropeçavam e caíam, voltando para o mundo (ibid., p. 15).
Ellen diz que os perseverantes tiveram o privilégio de ouvir o dia e a hora da volta de Jesus e, na sequência, viram a pequena nuvem que cresceu, revelando o retorno do Filho do Homem em grande glória, com milhares de anjos.
Todos os salvos viajaram por sete dias até o mar de vidro, onde receberam sua coroa das mãos de Jesus. Seus olhos viram uma grande cidade, um campo cheio de flores, animais de todas as espécies vivendo em harmonia e uma mesa de prata, com muitos quilômetros de comprimento.
Ela viu o fruto da árvore da vida, que era “esplêndido; tinha o aspecto de ouro, de mistura com prata” (ibid., p. 17). Pediu a Jesus para comê-lo, mas Ele disse: “‘Agora não. Os que comem do fruto deste lugar não mais voltam à Terra. Mas, dentro em pouco, se fores fiel, não somente comerás do fruto da árvore da vida mas beberás também da água da fonte.’ E disse: ‘Deves novamente voltar à Terra e relatar a outros o que te revelei.’ Então um anjo me trouxe mansamente a este mundo escuro. Algumas vezes penso que não mais posso permanecer aqui; todas as coisas da Terra parecem demasiado áridas. Sinto-me muito solitária aqui, pois vi uma terra melhor” (ibid., p. 19, 20).
Essa esperança em breve se tornará realidade. Permaneça firme no caminho estreito, tirando os olhos da Terra e colocando seu coração no Céu para também herdar esta “terra melhor”.
Erton Köhler, Nossa Esperança, MM 2019, CPB