Mas, se um ímpio se desviar de todos os pecados que cometeu e obedecer a todos os meus decretos e fizer o que é justo e direito, com certeza viverá; não morrerá.  Ezequiel 18:21

Em Ezequiel 18, Deus reprova a parábola das uvas verdes. Ele mostra como lida com um pai justo, com o filho perverso de um pai justo, com um filho justo de um pai perverso, com um homem perverso que se arrepende e com um homem justo que se desvia. Ele defende a Sua justiça e exorta ao arrependimento.

Parábola das uvas verdes (v.1-4):
Recebi outra mensagem do Senhor: “Por que citam este provérbio sobre Israel: ‘Os pais comem uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotam’? Tão certo como eu vivo, vocês não citarão mais esse provérbio em Israel. Pois todos me pertencem. Tanto o pai como o filho me pertencem. Aquele que pecar é que morrerá.
O que pecar morrerá (v.5-18):
“Suponhamos que haja um justo que faz o que é certo e direito. Não participa de banquetes nos lugares de adoração nem os adora. Não adultera nem se deita com uma mulher durante sua menstruação. Ele não oprime a ninguém, antes, devolve o que tomou como garantia num empréstimo. Não rouba, alimenta os famintos e fornece roupas para os despidos. Não empresta visando lucro nem cobra juros. Mantém-se afastado da injustiça, é honesto e imparcial quando julga. Age segundo os meus decretos e obedece fielmente às minhas leis. Esse homem é justo; com certeza ele viverá”. Palavra do Senhor.
“Suponhamos que ele tenha um filho ladrão, ou assassino. que se recusa a fazer o que é certo, embora o pai não tenha feito nenhuma delas. Come nos santuários que há nos montes. Contamina a mulher do próximo. Oprime os pobres e os necessitados. Comete roubos. Não devolve o que tomou como garantia. Volta-se para os ídolos e comete práticas detestáveis. Empresta visando lucro e cobra juros. Deverá viver um homem desses? Não, ele será responsabilizado e morrerá”.
“Suponhamos que esse filho tenha um filho que vê todos os pecados que seu pai comete e, embora os veja, não os comete. Não come nos santuários que há nos montes e nem adora os ídolos de Israel. Não contamina a mulher do próximo. Não oprime a ninguém, nem exige garantia para um empréstimo. Não rouba e dá a sua comida aos famintos e fornece roupas aos despidos. Retém a mão para não pecar e não empresta visando lucro nem cobra juros. Obedece às minhas leis e age segundo os meus decretos. Ele não morrerá por causa dos pecados do pai; certamente viverá. Mas seu pai morrerá por causa de sua própria iniquidade, por fazer o que era errado no meio de seu povo”.
O que pecar morrerá (v.19-32):
“Contudo, vocês perguntam: ‘Por que o filho não partilha da culpa de seu pai?’ Uma vez que o filho fez o que é justo e direito e teve o cuidado de obedecer a todos os meus decretos, com certeza ele viverá. Aquele que pecar é que morrerá. O filho não levará a culpa do pai, nem o pai levará a culpa do filho. A justiça do justo lhe será creditada, e a impiedade do ímpio lhe será cobrada. Mas, se um ímpio se desviar de seus pecados e obedecer a todos os meus decretos e fizer o que é justo e direito, com certeza viverá; não morrerá. Não se terá lembrança de nenhuma das ofensas que cometeu. Devido às coisas justas que tiver feito, ele viverá”.
“Teria eu algum prazer na morte do ímpio? Palavra do Senhor. Ao contrário, acaso não me agrada vê-lo desviar-se dos seus caminhos e viver? Se, porém, um justo se desviar de sua justiça, e cometer pecado e as mesmas práticas detestáveis dos ímpios, deverá ele viver? Nenhum de seus atos justos será lembrado! Por causa dos pecados que cometeu, ele morrerá”.
“Contudo, vocês dizem: ‘O caminho do Senhor não é justo’. Ouça, ó nação de Israel: Quem é injusto: eu ou vocês? Se um justo desviar-se de sua justiça e cometer pecado, ele mor­rerá por causa disso. Mas, se um ímpio se desviar de sua maldade e fizer o que é justo e direito, ele salvará sua vida. Por considerar todas as ofensas que cometeu e se desviar delas, ele com certeza viverá; não morrerá. Contudo ainda dizem: ‘O caminho do Senhor não é justo’. Ó povo de Israel, vocês é que são injustos, e não eu!”
“Portanto, ó Israel, eu os julgarei, a cada um de acordo com os seus caminhos. Palavra do Senhor. Arrependam-se e afastem-se de seus pecados, e não permitam que eles os derrubem. Deixem toda a rebeldia para trás e busquem um coração e um espírito novo. Por que morrer, ó nação de Israel? Pois não me agra­da a morte de ninguém. Palavra do Soberano, o Senhor. Arrependam-se e vivam!”

O pai come uvas verdes e os dentes do filho se embotam. Esta é uma parábola que não se pratica nas coisas de Deus, conforme relatado acima, pois um pai justo pode ter um filho injusto, ou vice versa, mas cada um pagará por seu pecado. Assim como uma pessoa que sempre foi justa, e depois começa a praticar injustiça, e a situação contrária também, em que um injusto passa a andar nos caminhos do Senhor, se arrepende de sua vida pregressa e pratica justiça, cada um responderá por seus atos diante do Senhor. Por maior que seja a tendência de um filho de um pai injusto andar em seus caminhos, o poder da Palavra do Senhor pode cortar esse elo e o filho andar nos novos caminhos aprendidos. Deus pode transformar o caráter de qualquer pessoa.

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