Tu visitas a terra e a regas; tu a enriqueces copiosamente; os ribeiros de Deus abundantes de água; preparar o cereal porque para isso a dispões. Salmo 65:9
A sensibilidade do poeta encontra beleza aonde as pessoas comuns vêem simplesmente fatos. No verso de hoje o salmista enxergar a Deus como um jardineiro amoroso e preocupado com o seu jardim. “Tu visitas a terra e a regas…” descreve o poeta.
Se você levar em conta que a maior parte das terras bíblicas eram desertas, entenderá mais ainda o cuidado maravilhoso do Criador com sua criação.
Deus não criou desertos. Criou vida, vegetação, animais, enfim, um mundo dinâmico que explodia numa festa de cores e música. Foi a entrada do pecado que trouxe a morte, os desertos e a seca.
No verso de hoje, Davi retrata a Deus “enriquecendo a terra copiosamente”. Assim são as coisas com Deus. Ele gosta de abundância, “prepara o cereal” para que o povo tenha o alimento na hora certa.
Para cumprir seus propósitos Deus usa a chuva, “os ribeiros de Deus são abundantes de água”, escreve o salmista. Estes ribeiros estão cheios, mas são apenas ribeiros. Não são rios enormes como o Amazonas ou o Nilo. O rio Jordão não passa de um ribeiro. Mas é um ribeiro constante. Não para de irrigar a terra e trazer vida.
Uma vida sem Cristo é como um deserto. Outro dia conversei com uma pessoa que me disse: “Minha vida é um deserto. Não tenho emprego, nem amigos, nem família e agora já nem saúde.”
Este homem me falava da dor que sentia ao ver os amigos da juventude prósperos e felizes. “o que fiz de errado?”, perguntava ansiosamente.
Quando lhe falei de Jesus, mostrou indiferença. Nunca prestou atenção às coisas espirituais. Para ele “ser honesto, e respeitar as pessoas,” era a melhor religião e isso era suficiente.
Mas a realidade estava dizendo o contrário. Sua vida não estava “enriquecida copiosamente”. Sentia-se árido, seco, improdutivo.
Antes de iniciar suas atividades hoje, diga como Davi: “Tu visitas a terra e a regas; Tu a enriqueces copiosamente; os ribeiros de Deus abundantes de água, preparas o cereal porque para isso a dispõe.” – Alejandro Bullón, Janelas para a vida, MM 2007, CPB