Chorem e lamentem por esse dia terrível que se aproxima, o dia do Senhor! É um dia de nuvens densas, e desespero para as nações. Ezequiel 30:3

Em Ezequiel 30, o profeta fala sobre a desolação que viria para o Egito e seus aliados. O braço forte de Babilônia quebraria os braços do Egito.

Um dia triste para o Egito (v.1-19):
Recebi esta mensagem do Senhor: Filho do homem, profetize e diga: Assim diz o Soberano Senhor: “Chorem e lamentem pois o dia do Senhor está próximo; será dia de nuvens e de desespero para as nações. A espada virá contra o Egito,  e o chão se cobrirá de mortos. Sua riqueza lhe será tirada e os seus alicerces serão despedaçados. A terra da Etiópia será saqueada; Etiópia, Líbia, Lidia, toda a Arábia e seus outros aliados serão destruídos nessa guerra”.
“Eles cairão à espada, e a sua orgulhosa força fracassará, desde Migdol até Sevene (Assuã)”, diz o Soberano Senhor. “Serão arrasados no meio de terras devastadas, e as suas cidades jazerão em ruínas. Então saberão que eu sou o ­ Senhor, quando eu incendiar o Egito e todos os seus aliados forem esmagados”.
“Naquele dia enviarei mensageiros em navios para assustar os confiantes etíopes. A angústia se apoderará deles no dia da condenação do Egito, pois é certo que isso acontecerá. Acabarei com suas multidões pelas mãos do rei Nabucodonosor. Ele e o seus exércitos, os mais cruéis de todos, serão levados para destruir a terra. Guerrearão contra o Egito e a terra se encherá de mortos. Secarei o rio Nilo e venderei a terra a homens maus; pela mão de estrangeiros devastarei a terra e tudo o que nela há”. Eu, o Senhor, falei.
“Destruirei os ídolos do Egito, e as imagens de Mênfis. Não haverá mais príncipe no Egito, e espalharei medo por toda a terra. Arrasarei o sul do Egito, incendiarei Zoã e infligirei castigo a Tebas. Derramarei a minha ira sobre Pelúsio, a fortaleza do Egito, e acabarei com a população de Tebas. Incendiarei o Egito; Pelúsio se contorcerá de agonia. Tebas será despedaçada; Mênfis estará em constante aflição. Os jovens de Heliópolis e de Bubastis cairão à espada, e a população das cidades irá para o cativeiro. As trevas imperarão em pleno dia em Tafnes quando eu quebrar o cetro do Egito; ali sua força orgulhosa chegará ao fim. Ficará coberta de nuvens, e os moradores dos seus povoados irão para o cativeiro. Assim castigarei o Egito, e todos saberão que eu sou o Senhor”.
Os braços quebrados do faraó (v.20-26):
No 7o dia do 1o mês (29/04) do 11o ano do exílio do rei Joaquim, a palavra do Senhor veio a mim:  Filho do homem, quebrei o braço do faraó. Não foi enfaixado para sarar, nem lhe foi postas talas para fortalecê-lo o bastante para poder manejar a espada. Por­tanto, assim diz o Senhor: “Estou contra o faraó. Quebrarei os seus dois braços, o bom e o que já foi quebrado, e farei a espada cair da sua mão. Dispersarei os egípcios entre todas as nações. Fortalecerei os braços do rei da Babilônia e porei a minha espada nas mãos dele, mas quebrarei os braços do faraó, e este gemerá diante dele como um homem mortalmente ferido. Seus braços penderão sem firmeza. Quando eu puser minha espada na mão do rei da Babilônia e ele a brandir contra o Egito, eles saberão que eu sou o Senhor. Eu os dispersarei entre as nações do mundo inteiro”.

A frase “Saberão que Eu sou o Senhor” é um refrão constante no livro de Ezequiel. É uma declaração do grande objetivo de Deus de levar a toda a humanidade um conhecimento de Si mesmo que produza salvação. Ele emprega vários meios para declarar Seus conselhos à raça humana: por intermédio da voz da consciência, por meio de profetas inspirados e através de providências e juízos divinos. Seu objetivo supremo é que o conhecimento de Seu nome permeie toda a Terra. A mensagem para o Egito pode ser considerada como a tentativa de Deus de revelar Sua solicitude pela vasta multidão de pessoas que habitava aquele país

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