“Ó Egito, a qual das árvores do Éden é comparada a sua força e glória? Mas, você será lançado nas profundezas, junto com todas essas nações. Ficará caído no meio dos rejeitados que morreram à espada. ‘Esse será o destino do faraó e todas as suas multidões’. Palavra do Soberano Senhor”. Ezequiel 31:18

Em Ezequiel 31, apresenta uma lição para o faraó, que ele deveria tirar da glória da Assíria e de sua queda por causa do orgulho. O Egito passaria por destruição semelhante.

Comparação com a Assíria (v.1-9):
No 1o dia do 3o mês  (21/6) do 11o ano do exílio do rei Joaquim, a palavra do Senhor veio a mim: Filho do homem, diga ao faraó, rei do Egito, e ao seu povo: “Quem é comparável a você em majestade? Considere a Assíria, outrora um cedro no Líbano, com belos galhos que faziam sombra à floresta; era alto; seu topo ficava acima da espessa folhagem. As águas o nutriam, correntes profundas o faziam crescer a grande altura; seus riachos fluíam de onde ele estava para todas as árvores do campo.
Erguia-se mais alto que todas árvores do campo; brotaram muitos ramo e seus galhos cresceram, espalhando-se, graças à fartura de água. As aves se aninhavam em seus ramos, os animais do campo davam à luz debaixo dos seus galhos; as grandes nações viviam à sua sombra.  Era de uma beleza majestosa, com seus ramos que se espalhavam, pois as suas raízes desciam até as muitas águas.
Nenhum outro cedro no jardim de Deus se comparava a ele, nem os ciprestes conseguiam igualar-se aos seus ramos, nem os plátanos tinham galhos semelhantes; nenhuma árvore do jardim de Deus podia equiparar-se à sua beleza. Eu o fiz belo com rica ramagem, provocando inveja às árvores do Éden, o jardim de Deus. 
Destino do Egito (v.10-18):
Portanto, assim diz o Senhor: “Porque o Egito se tornou orgulhoso e arrogante e se elevou tanto acima dos outros, e seu topo chegou até as nuvens, eu o entregarei a uma nação poderosas que lhe dará o que merece pro sua maldade. Sim, eu já o rejeitei. A mais impiedosa das nações estrangeiras o derrubou e o deixou. Seus ramos caíram sobre os montes e em todos os vales; seus galhos jazeram quebrados nas ravinas da terra. Todas as nações que viviam à sua sombra o abandonaram.
As aves do céu se instalaram na árvore caída, e os animais do campo se abrigaram em seus galhos. Por isso nenhuma outra árvore junto às águas chegará a erguer-se com tal orgulho, alçando o seu topo acima da folhagem espessa. Nenhuma outra árvore igualmente bem regada chegará a essa altura; pois todas estão condenadas a morrer, a descer às profundezas da terra. Cairão na cova com todo o resto do mundo”.
Assim diz o Senhor: “No dia em que ele foi baixado à sepultura, fiz as fontes profundas ficarem. Detive o curso de seus rios e sequei suas muitas águas. Vesti o Líbano de trevas, e todas as árvores do campo secaram-se completamente. Fiz as nações tremerem ao som da sua queda, quando o fiz descer à sepultura junto com os que descem à cova”.
“Então todas as árvores do Éden, as mais belas e melhores do Líbano, todas as árvores bem regadas, consolavam-se embaixo da terra.  Todos os que viviam à sombra dele. Seus aliados também destruídos e morreram. Todos desceram à sepultura. “Ó Egito, a qual das árvores do Éden você comparará sua força e glória? No entanto, você também será lançado nas profundezas, junto com todas essas nações. Ficará entre os incircuncisos que morreram à espada.  Esse será o destino do faraó e todas as suas multidões. Palavra do Soberano Senhor”.

Deus faz um paralelo entre o que aconteceu com a Assíria, devido ao seu orgulho, e o que aconteceria com o Egito, devido ao mesmo motivo. Chega a comparar os cedros do Jardim do Éden, que não seriam semelhantes em grandeza ao Egito. Seria motivo de ciúmes das nações vizinhas. Mas isso não duraria muito tempo, pois Deus o entregou a Nabucodonosor, para o destruir. Arrogância, orgulho, não são sentimentos que vem da parte de Deus, mas sim do inimigo.

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