Leve este menino e o crie para mim, que eu pagarei pelo seu trabalho. A mulher levou o menino e o criou. Êxodo 2:9, NTLH

Moisés foi um líder forte. Mas, por trás de sua história, podemos ver também a força de sua mãe. Joquebede foi uma mulher de fé e oração. Ela decidiu esconder seu pequeno bebê e depois o colocou em um cesto no rio Nilo. Como resultado de suas orações, “anjos invisíveis” cuidaram do esconderijo do bebê Moisés. “Os anjos encaminharam a filha de Faraó para ali” (Patriarcas e Profetas, p. 243). Moisés foi resgatado e voltou para casa protegido pelo mesmo palácio que o havia condenado.

Joquebede teve poucos anos para moldar seu filho. Ela aproveitou bem a oportunidade que lhe foi concedida para modelar o caráter do homem que se tornaria o libertador de seu povo. Ela acreditou que “ele fora preservado para alguma grande obra, e sabia que breve deveria ser entregue à sua régia mãe, para ser cercado de influências que tenderiam a desviá-lo de Deus” (Patriarcas e Profetas, p. 243).

O tempo passou rápido demais, e Joquebede teve que entregar o filho quando ele tinha por volta de 12 anos. A educação intensa, clara e profunda que recebeu da mãe moldou a vida, as atitudes e a liderança de Moisés por todos os anos seguintes.

Nas mãos dessa mãe fiel, foi formado o futuro líder de Israel. “Com exceção de Maria de Nazaré, por intermédio de nenhuma outra mulher o mundo recebeu maior bênção” (Educação, p. 61). As marcas foram tão fortes que “toda a vida futura de Moisés e a grande missão que ele cumpriu como chefe de Israel testificam da importância da obra de uma mãe cristã. Não há outro trabalho que possa igualar-se a este” (Patriarcas e Profetas, p. 244).

Nas mãos das mães há um grande poder entregue pelo Senhor. “O rei em seu trono não tem função mais elevada que a mãe. […] Um anjo não desejaria missão mais elevada; pois em fazendo sua obra ela está realizando serviço para Deus” (Conselhos Para a Igreja, p. 146). Não foi sem razão que William Wallace escreveu: “A mão que balança o berço rege o mundo”.

Mais do que preparar seus filhos para serem grandes nesta terra, Deus pede às mães que os eduquem para o Céu. Para que, quando Cristo voltar, elas possam dizer: “Eis-me aqui, com os filhos que o Senhor me deu” (Is 8:18).

Erton Köhler, Nossa Esperança, MM 2019, CPB

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