Mas nós tínhamos que celebrar a volta deste seu irmão e alegrar-nos, porque ele estava morto e votou à vida, estava perdido e foi achado. Lucas 15:32, NVI

Por vários dias, o navio Greyhound vinha sendo gravemente assolado pelas fortes ondas do oceano Atlântico. A bordo, estava John Newton, marinheiro ateu e extremamente imoral, conhecido por seus xingamentos e blasfêmias até mesmo em meio a seus companheiros degenerados. Sem nenhuma explicação razoável, John pegou um exemplar do clássico livro cristão Imitação de Cristo, de Tomás de Kempis, e o leu com sua indiferença costumeira. Entretanto, no início da manhã seguinte, 10 de março de 1748, ele foi despertado pelo barulho de uma onda violenta que abriu um imenso buraco na lateral do navio. Quase todos a bordo acreditavam que o navio afundaria, mas um dos marinheiros sugeriu que eles tentassem levar o navio até a praia. Preocupado com o resultado, John disse: “Se isso não der certo, que o Senhor tenha misericórdia de nós!”

John ficou surpreso com as próprias palavras. Em vez dos costumeiros xingamentos, das blasfêmias e das rudes rejeições a Deus, ele mencionou o nome do Senhor com respeito e reverência. Enquanto trabalhava com o tráfico de escravos no oeste da África, John adoeceu e abraçou a fé em Cristo. Em 1764, John Newton foi ordenado sacerdote anglicano e se tornou um influente abolicionista. Como compositor, escreveu cerca de 280 hinos. Conhecido no mundo inteiro, o hino “Graça Excelsa” (Hinário Adventista do Sétimo Dia, no 208) é autobiográfico, contando a história da própria conversão, conforme já revela a primeira estrofe:

Oh, graça excelsa de Jesus!

Perdido, me encontrou!

Estando cego, me fez ver;

Da morte me livrou!

Talvez sua experiência de vida não seja tão dramática quanto a de John Newton ou a do filho pródigo (Lc 15:11-32). Mas não se esqueça de que todos nós somos pecadores e necessitamos da graça salvadora de Deus (Rm 3:23).

Obrigado, Senhor, por Tua misericordiosa graça, que alcançou a cada um de nós e nos transformou em cidadãos de Teu reino celestial. Amém.                                          Alberto Timm, Um dia inesquecível, MM 2018

SEM COMENTÁRIO

DEIXE UMA RESPOSTA