A este povo dirás: Assim diz o Senhor: Eis que ponho diante de vós o caminho da vida e o caminho da morte. Jeremias 21:8

Em Jeremias 21, o rei Zedequias envia Pasur a Jeremias para perguntar sobre a guerra de Nabucodonosor contra Judá. Jeremias prediz forte cerco e cativeiro. Ele aconselha o povo a se render aos caldeus para que possam continuar vivos. Por fim, censura a casa do rei.

Zedequias envia Pasur à Jeremias (v.1-2):
Esta é a palavra que veio a Jeremias da parte do Senhor, quando o rei Zedequias enviou-lhe Pasur, filho de Malquias, e o sacerdo­te Sofonias, filho de Maaséias. Eles disseram:  “Consul­te agora o Senhor por nós porque Nabucodonosor, rei da Babilônia, está nos atacando. Talvez o Senhor faça por nós uma de suas maravilhas, um milagre, livramento, e, assim, ele se retire de nós”.
A resposta de Deus (v.3-10):
Jeremias respondeu-lhes: Digam a Zedequias: “Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Tornarei inúteis suas armas contra o rei da Babilônia e os babilônios, que cercam vocês do lado de fora do muro. E eu os trarei para  dentro desta cidade (Deus permitiria a invasão babilônica). Eu mesmo lutarei contra vocês com mão poderosa e braço forte, com ira, furor e grande indignação. Mata­rei os habitantes desta cidade, tanto homens como animais; eles morrerão de uma peste terrível. Depois disso entregarei Zedequias, rei de Judá, seus conse­lheiros e o povo desta cidade que sobreviver à peste, à espada e à fome, nas mãos de Nabu­codonosor, rei da Babilônia, nas mãos dos inimigos deles e daqueles que querem tirar-lhes a vida. Ele os matará à espada sem piedade nem misericórdia; não terá deles nenhuma compaixão”.
Digam a este povo: Assim diz o Senhor: “Ponho diante de vocês o caminho da vida (se entregar ao inimigo) e o caminho da morte (lutar contra). Todo aquele que ficar nesta cidade morrerá pela espada, pela fome ou pela peste. Mas todo o que sair e render-se aos babilônios, que cercam vocês, viverá; este escapará com vida. Decidi fazer o mal e não o bem a esta cidade”, diz o Senhor. “Ela será entre­gue nas mãos do rei da Babilônia, e ele a queimará de alto a baixo”.
Julgamento dos reis de Judá (v.11-14):
Digam à casa real de Judá: Ouçam a palavra do Senhor. Ó dinastia de Davi, assim diz o Senhor: “Administrem justiça cada manhã: livrem o explorado das mãos do opressor; senão a minha ira se acenderá e queimará como fogo inextinguível, por causa do mal que vocês têm feito. Eu estou contra você, Jerusalém! Você que está entronizada acima deste vale, na rocha do planalto”, declara o Senhor; “vocês que dizem: “Quem nos atacará? Quem poderá invadir nossas moradas?” Eu os castigarei de acordo com as suas obras”, diz o Senhor. “Porei fogo em sua floresta, que consumirá tudo ao redor”.

Mesmo diante da eminente destruição, Deus ainda deu duas opções para o povo: escolher entre a vida (se entregar aos invasores), ou a morte (lutar contra os invasores). O castigo era inevitável, uma vez que os líderes de Judá e o povo se excederam em suas atitudes contrárias a vontade de Deus. O próprio Deus lutaria contra o povo. Deus nos ama, mas existe um limite de paciência. Os castigos são necessários para alertar-nos de que estamos indo pelo caminho errado.

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