Eu lhes darei um coração capaz de conhecer-me e de saber que eu sou o Senhor. Serão o meu povo, e eu serei o seu Deus, pois eles se voltarão para mim de todo o coração. Jeremias 24:7

Em Jeremias 24, Deus mostra a Jeremias duas cestas com figos. Uma com figos bons e outra com figos estragados. Jeremias antevê a restauração dos cativos, assim como a desolação de Zedequias e do restante de Jerusalém.

Figos bons e figos ruins (v.1-3):
Depois que Nabucodonosor, rei da Babilônia, levou para o exílio o rei Joaquim, filho de Jeoaquim, junto com os oficiais de Judá e seus artífices e artesãos (para não fabricarem armas para os judeus), o Senhor me deu esta visão. Vi dois cestos de figos postos diante do templo do Senhor, em Jerusalém. Um cesto continha figos muito bons, como os que amadurecem no princípio da colheita; os figos do outro cesto eram ruins e intragáveis. Então o Senhor me perguntou: “O que você vê, Jeremias?” Eu respondi: Figos. Alguns muito bons e outros estragados que não serviam para comer.
Os figos bons (v.4-7):
Então o Senhor me dirigiu a palavra, dizendo:  Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Considero como esses figos bons os exilados de Judá, os quais expulsei deste lugar para a terra dos babilônios, a fim de fazer-lhes bem. Olharei favoravelmente para eles, e os trarei de volta a esta terra. Eu os edificarei e não os derrubarei; eu os plantarei e não os arranca­rei. Eu lhes darei um coração capaz de conhecer-me e de saber que eu sou o Senhor. Serão o meu povo, e eu serei o seu Deus, pois eles se voltarão para mim de todo o coração.
Os figos ruins (v.8-10):
“Os figos ruins”, diz o Senhor, “representam Zedequias, rei de Judá, com os seus líderes e com os sobreviventes de Jerusalém, tanto os que permanecem nesta terra como os que vivem no Egito. Eu os tornarei objeto de terror e de desgraça para todos os reinos da terra. Para onde quer que eu os expulsar, serão uma afronta e servirão de exemplo, ridículo e maldição. Enviarei contra eles a guerra, a fome e a peste até que sejam eliminados da terra que dei a eles e aos seus antepassados (Os que ficaram em Jerusalém teriam pior sorte do que os que foram para o cativeiro).

O ponto alto do castigo a essas pessoas desobedientes seria a completa remoção da terra onde habitavam, quer pelo exílio, pela fuga ou pela morte. Deus representa essas pessoas como figos ruins. O plano de Deus era o de ser o Deus de Israel, mas eles sempre se voltaram para os ídolos. Mas, após o cativeiro, eles nunca mais adorariam ídolos. O cativeiro seria eficaz em curar as tendências do povo à idolatria.

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