“Esta é a aliança que farei com Israel depois daqueles dias”, declara o Senhor: “Porei a minha lei em sua mente e a escreverei nos seus corações. Serei o Deus deles, e eles serão o meu povo”. – Jeremias 31:33

Em Jeremias 31, o profeta fala sobre: a restauração de Israel, a consolação de Raquel, o arrependimento de Efraim e seu retorno ao lar, da promessa do Messias, o cuidado de Deus pelo Seu povo, a nova aliança colocada nos corações, e a estabilidade e amplidão do novo Israel.

Promessa de livramento (v.1-6):
“Naquele tempo”, diz o Senhor, “serei o Deus de todas as famílias de Israel, e eles serão o meu povo.” Assim diz o Senhor: “O povo que escapou da morte achou favor no deserto”. Quando buscavam descanso, o Senhor lhe apareceu no passado, dizendo: Eu te amei com amor eterno; com amor leal a atraí. Eu a reconstruirei mais uma vez, Israel, minha filha virgem! Você voltará a ser feliz e a dançar alegremente com os seus tamborins (adufes). Você plantará videiras nas colinas de Samaria; e ali comerá dos seus frutos.  Virá o dia em que os sentinelas gritarão nas colinas de Efraim: “Venham e subamos a Sião, à presença do Senhor, para adorar o nosso Deus”.
Louvem a Deus (v.7-9):
Assim diz o Senhor: Cantem de alegria por causa de Israel, pois ela é a maior das nações! Proclamem e deem louvores, dizendo: “O Senhor salvou o seu povo, o remanescente de Israel”. Vejam, eu os trarei da terra do norte e os reunirei dos confins da terra. Entre eles estarão o cego e o aleijado, mulheres grávidas e em trabalho de parto; uma grande multidão voltará. Voltarão com choro, mas eu os conduzirei em meio a consolações. Eu os conduzirei às correntes de água por um caminho plano, onde não tropeçarão, porque sou pai para Israel e Efraim é o meu filho mais velho.
O retorno do povo (v.10-14):
Ouçam a palavra do Senhor, ó nações, e proclamem nas ilhas distantes: “Aquele que dispersou Israel o reunirá e, como pastor, vigiará o seu rebanho”. O Senhor resgatou Jacó e o libertou das mãos do que é mais forte do que ele. Eles virão e cantarão de alegria nos altos de Sião; ficarão radiantes de alegria pelos muitos bens dados pelo Senhor: o cereal, o vinho novo, o azeite puro, rebanhos e gado. Serão como um jardim bem regado, e não mais se entristecerão. Então as moças dançarão de alegria, como também os jovens e os velhos. Seu pranto será transformado em júbilo; eu lhes darei consolo e alegria em vez de tristeza. Satisfarei os sacerdotes com fartura; e o meu povo será saciado pela minha bondade, declara o Senhor.
A tristeza de Raquel se transforma em alegria (v.15-22):
Assim diz o Senhor: “Ouve-se uma voz em Ramá, angustia profunda e amargo choro; é Raquel (como a mãe de todo o Israel), que chora por seus filhos e recusa ser consolada, porque eles já não existem”.  Assim diz o Senhor: “Contenha o seu choro e as suas lágrimas (aceite o cativeiro), pois o seu sofrimento será recompensado. Eles voltarão da terra do inimigo. Por isso há esperança para o seu futuro”, declara o Senhor. “Seus filhos voltarão para a sua pátria. Ouvi claramente Efraim lamentando-se: “Tu me disciplinaste como a um bezerro indomado. Traze-me de volta, e voltarei, porque tu és o Senhor, o meu Deus. Afastei-me de Deus, mas depois me arrependi. Indignei-me comigo mesmo por causa de minha estupidez. Senti profunda vergonha de tudo que fiz quando era jovem”.
“Acaso Israel não continua a ser meu filho querido?”, diz o Senhor. Tenho de castigá-lo com frequência, mas ainda assim o amo. Por isso meu coração anseia por ele e dele certamente terei misericórdia. Coloque marcos e ponha sinais nas estradas, preste atenção no caminho que você trilhou. Volte, ó virgem, Israel! Volte para as suas cidades. Até quando você vagará, ó filha rebelde? O Senhor fará algo novo nesta terra: Israel abraçará o seu Deus.
Cada uma pagará por seu crime (v.23-30):
Assim diz o Senhor dos Exércitos, o Deus de Israel: Quando eu os trouxer de volta do cativeiro, o povo de Judá e de suas cidades dirá novamente: “O Senhor a abençoe, ó mora­da justa, ó monte sagrado”. O povo viverá em Judá e em todas as suas cidades, tanto os lavra­dores como os que conduzem os rebanhos. Restaurarei o exausto e saciarei o enfraqueci­do. Então acordei e olhei em redor. Meu sono tinha sido agradável.
“Virão dias”, diz o Senhor, “em que aumentarei a comunidade de Israel e de Judá, homens e animais. Assim como os vigiei para arrancar e despedaçar, para derrubar, destruir e trazer a desgraça, também os vigiarei para edificar e plantar, declara o Senhor. Naqueles dias não se dirá mais: “Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram”. Ao contrário, cada um morrerá por causa dos seus próprios pecados. Os dentes de todo aquele que comer uvas verdes se embotarão.
A nova aliança (v.31-40):
“Está chegando o dia”, diz o Senhor, “quando farei uma nova aliança com o povo de Israel e de Judá. Não será como a aliança que fiz com os seus antepassados quando os tomei pela mão para tirá-los do Egito; porque quebraram a minha aliança, apesar de eu ser o Senhor deles, diz o Senhor. “Esta é a aliança que farei com a comunidade de Israel depois daqueles dias: Porei a minha lei no íntimo deles e a escreverei nos seus corações. Serei o Deus deles, e eles serão o meu povo. Ninguém mais ensinará ao seu próximo nem ao seu irmão, dizendo: “Conheça ao Senhor”, porque todos eles me conhecerão, desde o menor até o maior. Porque eu lhes perdoarei a maldade e não me lembrarei mais dos seus pecados.”
O Senhor dá o sol para brilhar de dia, e a lua e as estrelas para iluminar a noite; agita o mar e faz rugir as ondas. Seu nome é Senhor dos Exércitos. “Assim como não anulo as leis da natureza, não descartarei meu povo, Israel. Assim como não se pode medir os céus nem explorar os alicerces da terra, não rejeitarei o povo de Israel pelo mal que fizeram. Eu, o Senhor, falei!”
“Está chegando o dia”, declara o Senhor, “em que Jerusalém será reconstruída para o Senhor, desde a torre de Hananeel até a porta da Esquina. A corda de medir será esten­dida diretamente até a colina de Garebe, indo na direção de Goa. Todo o vale, incluindo o cemitério, e o lugar onde as cinzas são jogadas, e todos os terraços que dão para o vale do Cedrom a leste, até a esquina da porta dos Cavalos, serão consagrados ao Senhor. A cidade nunca mais será arrasada ou destruída.

Deus mostra ao povo que foi para o cativeiro, que devem aceitar essa situação e repensarem em suas vidas e as decisões erradas que tomaram. Devem se voltar para Deus, retornarem aos Seus caminhos, para que possam voltar para Israel, e viverem em paz e prósperos. Somente andando com o Senhor seremos felizes.

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