O comandante da guarda disse a Jeremias: Foi o Senhor, o seu Deus, que determinou esta desgraça para este lugar… Mas hoje eu o liberto das correntes que te prendem. Se quiser, venha comigo para a Babilônia…; se, porém, não quiser, pode ficar…vá para onde melhor lhe parecer. – Jeremias 40:2-4

Em Jeremias 40, o profeta é libertado por Nebuzaradã e retorna para Jerusalém e fica com Gedalias, nomeado por Nabucodonosor como governador sobre o povo remanescente. Os judeus dispersos se dirigem a Gedalias, e Joanã revela a conspiração de Ismael, mas não é ouvido.

Jeremias é libertado (v.1-6):
O Senhor dirigiu a palavra a Jeremias depois que o comandante da guarda imperial, Nebuzaradã, o libertou em Ramá. Ele encontrou Jeremias acorrentado entre os cativos de Jerusalém e de Judá que estavam sendo levados para o exílio na Babilônia, e lhe disse: Foi o Senhor, o seu Deus, que determinou esta desgraça para este lugar. Agora o Senhor a cumpriu o que tinha prometido. Tudo isso aconteceu porque vocês pecaram contra o Senhor e não lhe obedeceram. Mas hoje eu o liberto das correntes que prendem as suas mãos. Se você quiser, venha comigo para a Babilônia e eu cuidarei de você; se, porém, não quiser, pode ficar. Veja! Toda esta terra está diante de você; vá para onde melhor lhe parecer.
Contudo, antes de Jeremias se virar para partir, Nebuzaradã acrescentou: “Volte a Gedalias, filho de Aicam, neto de Safã, a quem o rei da Babilônia nomeou governador sobre as cidades de Judá, e viva com ele entre o povo, ou vá para qualquer outro lugar que desejar”. Então o comandante lhe deu provisões e um presente, e o deixou partir. Jeremias foi a Gedalias, filho de Aicam, em Mispá (Torre de Vigia), e permane­ceu com ele entre o povo que foi deixado em Judá.
Gedalias governa em Judá (v.7-12):
Havia comandantes do exército que ainda estavam em campo aberto com os seus soldados. Eles ouviram que o rei da Babilônia tinha nomeado Gedalias, filho de Aicam, governador de Judá e o havia encarregado dos mais pobres da terra que não tinham sido deportados para a Babilônia. Então foram até Gedalias, em Mispá: Ismael, filho de Netanias, Joanã e Jôna­tas, filhos de Careá, Seraías, filho de Tanumete, os filhos de Efai, de Netofate, e Jazanias, filho do maacatita, juntamente com os seus soldados.
Gedalias fez um juramento a eles: Não temam servi-los. Estabeleçam-se na terra, sujeitem-se ao rei da Babilônia, e tudo lhes irá bem. Eu mesmo permanecerei em Mispá para representá-los diante dos babilônios que vierem a nós. Mas, vocês, façam a colheita das uvas para o vinho, das frutas e das olivas para o azeite, ponham o produto em jarros, e vivam nas cidades que vocês ocuparam. Todos os judeus que estavam em Moabe, Amom, Edom e em todas as outras terras ouviram que o rei da Babilônia tinha deixado um remanescente em Judá, e que havia nomeado Gedalias governador sobre eles. Então voltaram de todos os lugares para onde tinham sido espalha­dos; vieram para a terra de Judá e foram até Gedalias em Mispá. E fizeram uma grande colheita de frutas de verão e de uvas para o vinho.
Conspiração contra Gedalias (v.13-16):
Joanã, filho de Careá, e todos os co­mandantes do exército que ainda estavam em campo aberto, foram até Gedalias em Mispá e lhe disseram: “Você sabia que Baalis, rei dos amonitas, enviou Ismael, filho de Netanias, para matá-lo?” Mas Gedalias, filho de Aicam, não acreditou neles. Então Joanã, filho de Careá, disse em particular a Gedalias, em Mispá: “Irei agora e matarei Ismael e ninguém ficará sabendo disso. Por que deveria ele fazer que os judeus que se uniram a você sejam espalhados e o remanescente de Judá seja destruído?” Mas Gedalias disse a Joanã: “Não faça uma coisa dessas. O que você está dizendo sobre Ismael não é verdade”.

Deus é fiel! O Senhor instruiu a Nabuazaradã, a libertar Jeremias, que estava sendo levado para Babilônia. Não só lhe deu a liberdade, como também a escolha de ir para onde quisesse. Também lhe deu mantimentos, pois Jeremias não recebera alimentação suficiente, por estar preso, e um presente de reconhecimento por ele ter orientado o povo a aceitar a submissão aos babilônios, conforme orientação de Deus. O Senhor espera fidelidade de Seus filhos.

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