Se alguém que me segue amar pai e mãe, esposa e filhos, irmãos e irmãs, e até mesmo a própria vida, mais que a mim, não pode ser meu discípulo. E, se não tomar sua cruz e me seguir, não pode ser meu discípulo. Lucas 14:26-27

Em Lucas 14, Jesus cura no sábado, ensina sobre a humildade, conta a parábola do grande banquete, e fala sobre o custo de ser Seu discípulo.

A cura de um hidrópico (v.1-6):

Certo sábado, Jesus foi comer na casa de um líder fariseu, onde o observavam atentamente. Estava ali um homem com o corpo muito inchado. Jesus perguntou aos fariseus e aos especialistas da lei: “A lei permite ou não curar no sábado?”. Eles nada responderam, e Jesus tocou no homem enfermo, o curou e o mandou embora. Depois, perguntou a eles: “Qual de vocês, se seu filho ou seu boi cair num buraco, não se apressará em tirá-lo de lá, mesmo que seja sábado?” (Êxodo 23:5; Deuteronômio 22:4). Mais uma vez, não puderam responder.

Os primeiros lugares (v.7-14):

Quando Jesus observou que os convidados para o jantar procuravam ocupar os lugares de honra à mesa, deu-lhes este conselho: “Quando você for convidado para um banquete de casamento, não ocupe o lugar de honra. E se chegar algum convidado mais importante que você? O anfitrião virá e dirá: ‘Dê o seu lugar a esta pessoa’, e você, envergonhado, terá de sentar-se no último lugar da mesa. “Em vez disso, ocupe o lugar menos importante à mesa (Provérbios 25:6-7). Assim, quando o anfitrião o vir, dirá: ‘Amigo, temos um lugar melhor para você!’. Então você será honrado diante de todos os convidados. Pois os que se exaltam serão humilhados (Jó 22:29; Salmo 18:27; Provérbios 29:23), e os que se humilham serão exaltados”.

Então Jesus se voltou para o anfitrião e disse: “Quando oferecer um banquete ou jantar, não convide amigos, irmãos, parentes e vizinhos ricos. Eles poderão retribuir o convite, e essa será sua única recompensa. Em vez disso, convide os pobres, os aleijados, os mancos e os cegos Neemias 8:10,12). Assim, na ressurreição dos justos, você será recompensado por ter convidado aqueles que não podiam lhe retribuir”.

A parábola da grande ceia (v.15-24):

Ao ouvir isso, um homem que estava à mesa com Jesus exclamou: “Feliz será aquele que participar do banquete no reino de Deus!”. Jesus respondeu com a seguinte parábola: “Certo homem preparou um grande banquete e enviou muitos convites. Quando estava tudo pronto, mandou seu servo dizer aos convidados (Provérbios 9:2, 5) : ‘Venham, o banquete está pronto’. Mas todos eles deram desculpas. Um disse: ‘Acabei de comprar um campo e preciso inspecioná-lo. Peço que me desculpe’. Outro disse: ‘Acabei de comprar cinco juntas de bois e quero experimentá-las. Sinto muito’.
Ainda outro disse: ‘Acabei de me casar e não posso ir’.

“O servo voltou e informou a seu senhor o que tinham dito. Ele ficou furioso e ordenou: ‘Vá depressa pelas ruas e becos da cidade e convide os pobres, os aleijados, os cegos e os mancos’. Depois de cumprir essa ordem, o servo informou: ‘Ainda há lugar para mais gente’. Então o senhor disse: ‘Vá pelas estradas do campo e junto às cercas entre as videiras e insista com todos que encontrar para que venham, de modo que minha casa fique cheia. Pois nenhum dos que antes foram convidados provará do meu banquete’”.

Servir a Cristo exige abnegação (v.25-33):

Uma grande multidão seguia Jesus, que se voltou para ela e disse: “Se alguém que me segue amar pai e mãe, esposa e filhos, irmãos e irmãs, e até mesmo a própria vida, mais que a mim, não pode ser meu discípulo (Deuteronômio 13:6; 33:9). E, se não tomar sua cruz e me seguir, não pode ser meu discípulo. “Quem começa a construir uma torre sem antes calcular o custo (Provérbios 24:27) e ver se possui dinheiro suficiente para terminá-la? Pois, se completar apenas os alicerces e ficar sem dinheiro, todos rirão dele, dizendo: ‘Esse aí começou a construir, mas não conseguiu terminar!’.

“Ou que rei iria à guerra sem antes avaliar se seu exército de dez mil poderia derrotar os vinte mil que vêm contra ele? E, se concluir que não, o rei enviará uma delegação para negociar um acordo de paz enquanto o inimigo está longe. Da mesma forma, ninguém pode se tornar meu discípulo sem abrir mão de tudo que possui.

O sal da terra (v.34-35):

“O sal é bom para temperar, mas, se perder o sabor, como torná-lo salgado outra vez? O sal sem sabor não serve nem para o solo nem para adubo; é jogado fora. Quem é capaz de ouvir, ouça com atenção!”.

Cristo requer de seus seguidores abnegação. Muitos colocam o trabalho em primeiro lugar, depois a família, e depois Cristo, mas, o correto, de acordo com Suas Palavras, é Cristo em primeiro lugar, depois a família, e por último o trabalho. E acrescenta que cada um de nós vai ter que tomar a sua cruz e segui-lo. Todo aquele que não renunciar a tudo quanto tem, não pode ser discípulo de Cristo.

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