Por volta das três da madrugada, Jesus foi até eles caminhando sobre o mar. Marcos 6:48

Em Marcos 6, Jesus é rejeitado em Nazaré, instrui aos doze apóstolos, para saírem a pregar a palavra, João Batista é decapitado por Herodes, Jesus faz a primeira multiplicação de pães e peixes, anda por sobre o mar e cura enfermos em Genesaré.

Jesus é rejeitado em Nazaré (v.1-6):

Tendo saído dali, Jesus foi para a sua terra, com os seus discípulos. No sábado, começou a ensinar na sinagoga, e muitos, ouvindo-o, se maravilhavam, dizendo: “De onde lhe vem tudo isso? Que sabedoria é esta que lhe foi dada? E como se fazem tais maravilhas por suas mãos? Não é este o carpinteiro (profissão até então de Jesus), o filho de Maria e irmão de Tiago, José, Judas e Simão? As suas irmãs não vivem aqui entre nós?” (estes eram os irmãos de Jesus por parte de José, que era viúvo quando casou com Maria). E escandalizavam-se por causa dele.

Jesus, lhes disse: “Nenhum profeta é desprezado, a não ser na sua terra, entre os seus parentes e na sua casa. Não pôde fazer ali nenhum milagre, a não ser curar uns poucos doentes, impondo-lhes as mãos.” E admirava-se da incredulidade deles. Jesus percorria as aldeias vizinhas, ensinando.

As instruções para os doze (v.7-13):

Enviou os doze apóstolos, de dois em dois, dando-lhes autoridade sobre os espíritos imundos. Não deveriam levar nada para o caminho, exceto um bordão; nem pão, nem sacola, nem dinheiro; e que fossem calçados de sandálias e não usassem duas túnicas. Disse-lhes: “Quando entrarem numa casa, fiquem ali até saírem daquele lugar. Se em algum lugar não quiserem recebê-los nem ouvi-los, ao saírem dali sacudam o pó dos pés, em testemunho contra eles.” Então, saindo eles, pregavam ao povo que se arrependesse. Expulsavam muitos demônios e curavam numerosos enfermos, ungindo-os com óleo (azeite de oliva).

A morte de João Batista (v.14-29):

Isto chegou aos ouvidos do rei Herodes, porque o nome de Jesus havia se tornado conhecido. E alguns diziam: “João Batista ressuscitou dentre os mortos e, por isso, forças miraculosas operam nele.” Outros diziam: “É Elias.” Ainda outros diziam: “É profeta como um dos antigos profetas.”
Herodes, porém, ouvindo isto, disse: “É João, a quem eu mandei decapitar, que ressuscitou.” Porque o próprio Herodes havia mandado prender João e amarrá-lo na prisão, por causa de Herodias, mulher do seu irmão Filipe, com a qual Herodes havia casado.

Pois João lhe dizia: “Você não tem o direito de viver com a mulher do seu irmão.” Herodias odiava João Batista e queria matá-lo, mas não conseguia fazer isso. Herodes temia João, sabendo que era homem justo e santo, e o mantinha em segurança. E, quando o ouvia, ficava perplexo, embora gostasse de escutá-lo.

Em seu aniversário, Herodes, deu um banquete às autoridades, aos oficiais militares e às pessoas importantes da Galileia. A filha de Herodias entrou no salão e, dançando, agradou a Herodes e aos seus convidados. Então o rei disse à jovem: “Peça o que quiser, e eu lhe darei.” E fez este juramento: “O que você me pedir eu lhe darei, mesmo que seja a metade do meu reino.”

Ela foi perguntar à mãe: “O que pedirei?” A mãe respondeu: “A cabeça de João Batista.” No mesmo instante, voltando para junto do rei, disse: “Quero que o senhor me dê num prato a cabeça de João Batista.” O rei ficou muito triste, mas, por causa do juramento e dos que estavam com ele à mesa, não quis negar o pedido da jovem. E, enviando logo o executor, mandou que lhe trouxessem a cabeça de João. Ele foi e o decapitou na prisão, e, trazendo a cabeça num prato, a entregou à jovem, que a entregou à sua mãe. Os discípulos de João, logo que souberam disto, vieram, levaram o corpo dele e o colocaram num túmulo.

A primeira multiplicação de pães (v.-30-44):

Os apóstolos voltaram à presença de Jesus e lhe relataram tudo o que tinham feito e ensinado. E ele lhes disse: “Venham repousar um pouco, à parte, num lugar deserto.” Isto porque eles não tinham tempo nem para comer, visto serem muitos os que iam e vinham. Então foram de barco para um lugar deserto. Muitos, porém, os viram sair e, reconhecendo-os, correram para lá, a pé, de todas as cidades, e chegaram antes deles.

Ao desembarcar, Jesus viu uma grande multidão e compadeceu-se dela, porque eram como ovelhas que não têm pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas. Como já era bastante tarde, os discípulos se aproximaram de Jesus e disseram: “Este lugar é deserto, e já é bastante tarde. Mande essas pessoas embora, para que, indo pelos campos ao redor e pelas aldeias, comprem para si o que comer.”

Jesus, porém, lhes disse: “Deem vocês mesmos de comer a eles.” Mas eles disseram: “Iremos comprar duzentos denários de pão para lhes dar de comer?” E Jesus lhes disse: “Quantos pães vocês têm?” Eles foram se informar e responderam: “Cinco pães e dois peixes.” Então Jesus lhes ordenou que todos se assentassem, em grupos, sobre a relva verde. E eles o fizeram, repartindo-se em grupos de cem e de cinquenta. Jesus, pegando os cinco pães e os dois peixes, erguendo os olhos para o céu, os abençoou. Depois partiu os pães e os deu aos seus discípulos para que os distribuíssem. E também repartiu os dois peixes entre todos. Todos comeram e se fartaram, e ainda recolheram doze cestos cheios de pedaços de pão e de peixe. Os que comeram os pães eram cinco mil homens.

Jesus anda sobre o mar (v.45-52):

Logo a seguir, Jesus fez com que os seus discípulos entrassem no barco e fossem adiante dele para o outro lado, para Betsaida, enquanto ele despedia a multidão. E, tendo-os despedido, ele subiu ao monte para orar. Ao cair da tarde, o barco estava no meio do mar, e Jesus estava sozinho em terra. De madrugada, vendo que os discípulos remavam com dificuldade, porque o vento lhes era contrário, Jesus foi até onde eles estavam, andando sobre o mar; e queria passar adiante deles. Eles, porém, vendo-o andar sobre o mar, pensaram tratar-se de um fantasma e gritaram. Pois todos viram Jesus e ficaram apavorados. Mas Jesus imediatamente falou com eles e disse: “Coragem! Sou eu. Não tenham medo!” Então subiu no barco para estar com eles, e o vento cessou. Ficaram totalmente perplexos, porque não haviam compreendido o milagre dos pães, pois o coração deles estava endurecido.

Jesus em Genesaré (v.53-56):

Estando já no outro lado, chegaram à terra de Genesaré, onde atracaram.
Saindo eles do barco, o povo logo reconheceu Jesus. E eles, percorrendo toda aquela região, começaram a trazer em leitos os enfermos e os levavam para onde ouviam que ele estava. Onde quer que ele entrasse, nas aldeias, cidades ou campos, punham os enfermos nas praças, pedindo-lhe que os deixasse tocar ao menos na borda da sua roupa. E todos os que tocavam nela ficavam curados.

Jesus, em Sua misericórdia, procurava auxiliar o povo carente, tanto com o alimento, como os curando e expulsando demônios que os atormentavam. Ele espera que cada um de nós faça a nossa parte para aliviar o sofrimento de todos os que nos cercam. Ele é o nosso exemplo.

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