Jesus andava por todas as cidades e todos os povoados da região, ensinando nas sinagogas, anunciando as boas-novas do reino e curando todo tipo de enfermidade e doença. Mateus 9:35

Em Mateus 9, Cristo cura um paralítico, chama Mateus, o cobrador de impostos e como com publicanos e pecadores. Ele defende os discípulos por não jejuarem, cura a mulher com o fluxo de sangue e ressuscita a filha de Jairo. Devolve a visão a dois cegos, cura um mudo endemoniado e Se compadece da multidão que o seguia.

Jesus cura um paralítico (v.1-8):

Entrando num barco, Jesus passou para o outro lado do mar e foi para a sua própria cidade. E eis que lhe trouxeram um paralítico deitado num leito. Jesus, vendo a fé que eles tinham, disse ao paralítico: “Coragem, filho; os seus pecados estão perdoados. ” Mas alguns escribas diziam entre si: “Ele está blasfemando.”

Jesus, porém, conhecendo os pensamentos deles, disse: “Por que vocês estão pensando o mal em seu coração? Pois o que é mais fácil? Dizer: “Os seus pecados estão perdoados”, ou dizer: “Levante-se e ande”? Mas isto é para que vocês saibam que o Filho do Homem tem autoridade sobre a terra para perdoar pecados.” Então disse ao paralítico: “Levante-se, pegue o seu leito e vá para casa.” E o homem se levantou e voltou para casa.
Vendo isto, as multidões, possuídas de temor, deram glória a Deus, que tinha dado tal autoridade aos homens.

O chamado de Mateus (v.9-13):

Quando Jesus saiu dali, viu um homem chamado Mateus sentado na coletoria e lhe disse: “Siga-me!” Ele se levantou e o seguiu. Estando Jesus à mesa, na casa de Mateus, muitos publicanos e pecadores vieram e tomaram lugares com Jesus e os seus discípulos. Vendo isto, os fariseus perguntavam aos discípulos de Jesus: “Por que o Mestre de vocês come com os publicanos e pecadores?” Mas Jesus, ouvindo, disse: “Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes. Vão e aprendam o que significa: “Quero misericórdia, e não sacrifício (Oséias 6:6).” Pois não vim chamar justos, e sim pecadores.”

Discussão sobre o jejum (v.14-17):

Vieram, depois, os discípulos de João e perguntaram a Jesus: “Por que nós e os fariseus jejuamos muitas vezes, mas os seus discípulos não jejuam?”
Jesus respondeu: “Como podem os convidados para o casamento estar tristes enquanto o noivo está com eles? No entanto, virão dias em que o noivo lhes será tirado, e então eles vão jejuar. Ninguém põe remendo de pano novo em roupa velha; porque o remendo tira um pedaço da roupa, e o buraco fica ainda maior. Nem se põe vinho novo em odres velhos, porque, se alguém fizer isso, os odres se rompem, o vinho se derrama, e os odres se perdem. Mas põe-se vinho novo em odres novos, e ambos se conservam.”

Jesus cura em resposta à fé (v.18-26):

Enquanto Jesus lhes dizia estas coisas, eis que um chefe da sinagoga, aproximando-se, o adorou e disse: “Minha filha morreu agora mesmo; mas venha impor a mão sobre ela, e ela viverá.” E Jesus se levantou e o seguiu, juntamente com os seus discípulos. E eis que uma mulher, que durante doze anos vinha sofrendo de uma hemorragia, veio por trás de Jesus e tocou na borda da capa dele. Porque dizia consigo mesma: “Se eu apenas tocar na capa dele, ficarei curada.” Então Jesus, voltando-se e vendo-a, disse: “Coragem, filha, a sua fé salvou você. E, desde aquele instante, a mulher ficou sã.”

Tendo Jesus chegado à casa do chefe e vendo os tocadores de flauta e o povo em alvoroço, disse: “Saiam daqui! Porque a menina não está morta, mas dorme.” E riam-se dele. Mas, quando o povo tinha sido colocado para fora, Jesus entrou, tomou a menina pela mão, e ela se levantou.
E a notícia deste acontecimento se espalhou por toda aquela terra.

A cura de dois cegos e um mudo (v.27-34):

Saindo Jesus dali, dois cegos o seguiram, gritando: “Tenha compaixão de nós, Filho de Davi!” Quando ele entrou em casa, Jesus lhes perguntou: “Vocês creem que eu posso fazer isso?” Eles responderam: “Sim, Senhor!”
Então Jesus tocou nos olhos deles, dizendo: “Que se faça com vocês conforme a fé que vocês têm.” E os olhos deles se abriram. Jesus, porém, os advertiu severamente, dizendo: “Tenham cuidado para que ninguém fique sabendo disto.” Eles, porém, saíram e espalharam a notícia a respeito de Jesus por toda aquela terra.

Quando eles saíram, eis que trouxeram a Jesus um mudo endemoniado. E, assim que o demônio foi expulso, o mudo passou a falar. E as multidões se admiravam, dizendo: “Jamais se viu tal coisa em Israel!” Mas os fariseus diziam: “Ele expulsa os demônios pelo poder do maioral dos demônios.”

A necessidade de trabalhadores (v.35-38):

E Jesus percorria todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do Reino e curando todo tipo de doenças e enfermidades. Ao ver as multidões, Jesus se compadeceu delas, porque estavam aflitas e exaustas como ovelhas que não têm pastor. Então Jesus disse aos seus discípulos: “A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, peçam ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara.”

Não foi fácil o ministério de Jesus, pois ao mesmo tempo em que curava aqueles que necessitavam, tinha por companhia os fariseus, procurando prejudicar o Seu serviço com suas criticas e comentários impensados, como por exemplo, dizer que o poder de Jesus viria do inimigo. Jesus porém continuava firme em Seus propósitos, e buscava sempre em Deus sabedoria e poder para dar sequência ao Seu ministério.

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