Profetizei como Ele me ordenara, e o Espírito entrou neles, e viveram e se puseram em pé, um exército sobremodo numeroso. Ezequiel 37:10

A visão do profeta Ezequiel sobre o vale de ossos secos teve dois grandes momentos. No primeiro, a palavra do homem resultou em ação. No segundo, o Espírito agiu, e a vida surgiu. Esse contraste deixa evidente o limite humano e o alcance do poder vivificador do Espírito.

Como igreja, temos abundância de palavras, mas falta o sopro do Espírito. Sem Ele, continuaremos vivendo uma rotina fria e sem vida, com festas, programas, cerimônias e rituais baseados em formalismo e até egoísmo. No diagnóstico preciso de Ellen White, vemos que onde “a necessidade do Espírito Santo seja um assunto de que pouco se pense, ali se verá sequidão espiritual, escuridão espiritual e espirituais declínio e morte” (Atos dos Apóstolos, p. 50).

Deus organizou Sua igreja de forma perfeita, com cada membro em seu lugar. Porém, enquanto o sopro do Espírito Santo não encheu a sala em que os apóstolos estavam no Pentecostes, o povo de Deus não teve vida, poder e crescimento.

Não podemos concentrar todo o nosso tempo e energia na busca por novos programas, melhores planos, tecnologia de ponta ou aparência mais moderna e deixar de pôr em destaque o que é essencial: movimentos profundos e equilibrados em busca de poder, vida e transformação do Espírito. Precisamos Dele para nos levantar como um exército poderoso.

Ellen White adverte: “Se o cumprimento da promessa não é visto como poderia ser é porque a promessa não é apreciada como deveria ser. Se todos estivessem dispostos, todos seriam cheios do Espírito Santo” (ibid.).

Não existe cumprimento da missão sem o batismo do Espírito. O poder de Deus é a chama que move a igreja. Somente por meio Dele, a missão será cumprida.

No Pentecostes, o Espírito Santo foi enviado apenas depois que Jesus foi entronizado no Céu. Nosso Pentecostes pessoal também virá somente quando Jesus for entronizado no coração. Por isso, faça dessa busca uma prioridade pessoal e trabalhe para que coletivamente a igreja também seja abençoada com o poder do Espírito Santo.

Erton Köhler, Nossa Esperança, MM 2019, CPB

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