NÚMEROS 22 – BALAÃO E SUA JUMENTA

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Mas Deus disse a Balaão: “Não vá com eles nem amaldiçoe esse povo, pois é povo abençoado!”. Números 22:12

Números 22 nos relata sobre Balaão, um homem que andara com Deus, e fora Seu profeta, mas apostatara e entregara-se à cobiça; todavia professava ainda ser servo do Altíssimo.

O povo de Deus acampou próximo ao rio Jordão, próximo de Jericó, e Balaque, rei de Moabe, assustou-se ao ver o número de israelitas acampados, e também pelos feitos deles durante a viagem. Enviou seus mensageiros a Balaão, para amaldiçoar o povo hebreu, mencionando que era “um povo enorme que saiu do Egito e cobre a terra” (v.1-6).

Ao chegarem na casa de Balaão, este estava ciente da obra de Deus por Israel. Sabia que devia recusar as recompensas de Balaque, e despedir os embaixadores, mas arriscou-se contemporizando a tentação, e instou para que ficassem aquela noite, pois consultaria a Deus (v.7-8).

Deus orientou a Balaão a “não ir com eles nem amaldiçoar esse povo, pois eram abençoados!”. Na manhã seguinte, Balaão, com muita dor no coração, despachou os oficiais dizendo: “O Senhor não me permitiu ir com vocês”, mas a vontade incontida era de ir e receber a fortuna que lhe fora oferecida (v.9-12).

Ao saber da resposta de Balaão, Balaque mandou uma comitiva maior, com mais riquezas, para que ele viesse amaldiçoar o povo de Deus. Novamente ele disse que iria consultar ao Senhor, mesmo já sabendo qual era a Sua orientação, pois Deus não muda de opinião. A tentação era muito mais forte agora, e ele não queria abrir mão dessa fortuna. Balaão recebeu permissão de ir com os mensageiros de Moabe, se viessem pela manhã chamá-lo, mas como demorasse a faze-lo, eles partiram sem esperar a resposta de Balaão (v.13-20).

Balaão preparou a sua jumenta e correu atrás dos oficiais de Balaque, e a ira de Deus se ascendeu contra ele, pois insistia em obedecer as ordens do Senhor. Um anjo veio frustrar os planos de Balaão. Até sua jumenta viu o anjo, mas ele estava cegado e obcecado pela riqueza não o vendo. Ficou fora de si quando, por três vezes, a jumenta insistiu em não seguir viagem, e a espancou. E o inusitado aconteceu. A jumenta falou com Balaão e ele nem se deu conta de que os animais não falam. Ao Deus lhe abrir os olhos, ele percebeu a presença do anjo com uma espada nas mãos (v.21-35).

Hoje milhares estão seguindo uma conduta semelhante. Cegados pelo que o mundo oferece, mesmo sabendo da vontade de Deus em Sua Palavra, insistem em ir adiante, achando que a qualquer momento podem se voltar para Deus, mas, com Deus não se brinca, e muito tarde percebem que estão no caminho sem volta.

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