Não há salvação em nenhum outro; porque, abaixo do Céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos. Atos 4:12

Religiões não cristãs em geral fundamentam a ideia de salvação no que o homem pode ser ou fazer. Mesmo alguns grupos cristãos defendem o acréscimo de algo, ou alguém mais, a Jesus Cristo. Contudo, Hans LaRondelle lembra que a “salvação é uma experiência de fé que redime nosso passado, enche de alegria nosso presente e aguarda com esperança um futuro glorioso. Alguns alimentam a ideia de que a salvação é uma recompensa por aceitar certas doutrinas da igreja; outros, por observar, da melhor maneira possível, as leis de Deus, especialmente os Dez Mandamentos” (O Que é Salvação, p. 9). Ele acrescenta: “A salvação é dom de Deus! Esse dom é Deus mesmo, manifestado em Seu Filho, Jesus Cristo. A Fonte da salvação é uma Pessoa” (p. 10).

Certa ocasião, depois de haverem curado um mendigo aleijado e direcionado a atenção do povo para Jesus, a fonte do poder operador do milagre, Pedro e João foram levados ao Sinédrio. Em seu depoimento, Pedro afirmou que Cristo, “a Pedra angular” rejeitada por aquelas autoridades, pode salvar não apenas das deformações físicas, mas especialmente das espirituais. Essa declaração é o fundamento da mensagem cristã; ou seja, Cristo é o único Salvador e Redentor prometido nas Escrituras. Não há nada nem ninguém senão Cristo, Seu nome, Sua Pessoa, Seu sacrifício, Sua justiça em que devamos buscar salvação. Nem homens nem anjos. Nem esforços pessoais nem tradições religiosas.

Mas o que torna Jesus tão singular para nossa salvação? No anúncio de Seu nascimento a Maria, encontramos Suas credenciais únicas: “O Ente santo que há de nascer será chamado Filho de Deus” (Lc 1:35). O nascimento envolve o mistério da encarnação. O Salvador teria que ser humano. Assim, Ele Se tornou nosso substituto no cumprimento de todos os requerimentos divinos. Fez isso na condição de “Santo” e inocente. Somente um ser humano impoluto satisfaria os desígnios divinos. Além disso, somente Se tornando humano Ele poderia Se entregar para morrer em nosso lugar.

Finalmente, é “Filho de Deus”; portanto, divino. Como tal, podia obedecer em lugar de outros, morrer livremente e ressuscitar. Assim, humanidade, santidade e divindade são as credenciais de Cristo. A salvação nos chega de graça, mas nunca poderemos avaliar plenamente o altíssimo preço em renúncia e amoroso sacrifício que ela custou ao Salvador. Podemos apenas viver para agradecer.

Zinaldo A. Santos, MM 2020, CPB

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