Saul e Jônatas, queridos e amáveis, tanto na vida como na morte não se separaram! Eram mais ligeiros do que as águias, mais fortes do que os leões. – II Samuel 1:23
Em II Samuel 1, após a vitória sobre os amalequitas, Davi volta para casa em Ziclague. Três dias depois recebe a visita de um homem do exército de Saul, com as vestes rasgadas e terra sobre a cabeça. Ele fala que os israelitas perderam a batalha e que Saul e seus filhos foram mortos.  Davi lhe pergunta como saber que isso era verdade, e o soldado disse ter matado a Saul que agonizava ferido, e também trazia seu bracelete e a coroa como prova. Após Davi e seus homens chorarem  e jejuarem o dia todo pela perda e pela derrota de Israel, manda matar o amalequita que trouxera a noticia, pois ele dizia ter matado o ungido do Senhor (v.1-16).
Após prantear a Saul e Jônatas, Davi compôs uma canção fúnebre, o Hino do Arco, em homenagem aos dois, exaltando suas qualidades, e ordenou que fosse ensinado a todos os filhos de Judá. Nesse hino, Davi fala sobre o arco de Jônatas, que nunca se recolheu, e da espada de Saul, que nunca voltou vazia. Eram queridos e amáveis e não se separaram nem na vida, nem na morte. Eram mais ligeiros do que as águias, e mais fortes do que os leões. Também fala das ricas vestes de Saul, e da valentia de ambos nas batalhas (v.17-27).
Davi sofreu muito com a morte de seu melhor amigo, Jônatas, e mostrou muita dignidade ao respeitar Saul como um ungido do SENHOR. Teve oportunidades de matá-lo, mas não o fez, pois para ele era melhor obedecer a Deus do que aos homens. Deus o recompensou por essa fidelidade, abrindo caminho para o seu reinado sobre Israel.

SEM COMENTÁRIO

DEIXE UMA RESPOSTA