Os que forem sábios, pois, resplendecerão com o fulgor do f irmamento; e os que a muitos conduzirem à justiça, como as estrelas, sempre e eternamente. Daniel 12:3

Viagens turísticas às vezes incluem visitas a túmulos e monumentos de personagens notáveis da História, e a museus nos quais podem ser vistos objetos que pertenceram a eles. Muitos deles realizaram façanhas memoráveis; outros, porém, se destacaram por feitos negativos. Nos dois casos, nada mais ficou além dos restos mortais.

Nestes dias de fácil exposição midiática, muitos parecem dispostos a pagar todo e qualquer preço por um lugar sob os holofotes. O resultado é um desfile de “celebridades”, no mundo artístico, político, social e mesmo religioso, que nada têm a oferecer além de migalhas para satisfação popular. E não faltam louvor e exaltação a essas figuras. Considerando a fragilidade do material com que essas “celebridades” são constituídas, muitas parecem evaporar em pouco tempo, dando lugar a outras que seguem o mesmo caminho.

Contudo, há um grupo de pessoas autênticas, verdadeiramente célebres, cuja influência da vida e dos feitos não será passageira. Desse grupo, você e eu podemos fazer parte. Em Daniel 12, depois de haver descrito em detalhes a história do mundo, o profeta mostra o clímax da vitória do povo de Deus, sob a regência de Miguel, “o grande príncipe” (v. 1), nosso divino Salvador. Ali, Daniel apresentou os verdadeiros sábios e heróis, astros e estrelas do Universo de Deus: “Os que forem sábios, pois, resplendecerão com o fulgor do firmamento; e os que a muitos conduzirem à justiça, como as estrelas, sempre e eternamente” (v. 3).

O julgamento, o reconhecimento e a recompensa do Céu não são de acordo com os padrões terrestres. A sabedoria dos sábios e heróis de Deus vai além do que é terreno. Eles são sábios nas coisas espirituais. Sábios para conhecer a própria condição pecaminosa, entender os riscos dessa condição, conhecer Cristo e recorrer a Ele, aceitando-O como Salvador e Senhor. Inspirados por essa experiência, são sábios o suficiente para conduzir muitos “à justiça”, a mesma que lhes foi atribuída, tendo como base a fé exercida em Cristo Jesus. O sábio Salomão escreveu: “O fruto do justo é árvore da vida, e o que ganha almas é sábio” (Pv 11:30). Esses heróis não passarão. Entre os salvos, eles serão as estrelas refulgentes por toda a eternidade.

Zinaldo A. Santos, MM 2020, CPB

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