JEREMIAS 33 – PROMESSAS DE PAZ E PROSPERIDADE

Deem graças ao Senhor dos Exércitos, porque o Senhor é bom; seu amor dura para sempre! Jeremias 33:11

Em Jeremias 33, Deus fala novamente ao profeta e reforça sobre o retorno dos cativos, e fala sobre um estado de alegria que reinará, uma governo estabelecido, a vinda do Messias, o Renovo de justiça, a continuidade do reino e do sacerdócio e a estabilidade de descendência abençoada.

A promessa de retorno do cativeiro (v.1-8):

Disse o SENHOR a Jeremias, estando ele ainda encarcerado no pátio da guarda: “Assim diz o Senhor que fez a terra, que a formou e a estabeleceu: “Clama a mim, e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes”. Porque assim diz o Senhor: “Vocês derrubaram as casas e até o palácio do rei a fim de fortalecer os muros contra as rampas de cerco e as espadas do inimigo”.

“Eles entraram a pelejar contra os caldeus, mas isso é para os encher de cadáveres de homens, que feri na minha ira e no meu furor; porquanto escondi o meu rosto desta cidade, por causa de toda a sua maldade”.

“Eis que trarei a ela saúde e cura, e os sararei, e lhes manifestarei abundância de paz e de verdade. E removerei o cativeiro de Judá e de Israel, e os edificarei como ao princípio. Eu os purificarei e perdoarei de toda a sua maldade com que pecaram contra mim”.

Um estado de alegria (v.9-11):

“E este lugar me servirá de nome, gozo, louvor, e de glória, entre todas as nações da terra, que ouvirem todo o bem que eu lhe faço; e espantar-se-ão e perturbar-se-ão por causa de todo o bem, e por causa de toda a paz que eu lhe dou”.

Assim diz o Senhor: “Embora hoje esta terra esteja desolada e não tenha pessoas nem animais. Contudo, nas ruas vazias de Jerusalém e das outras cidades de Judá serão ouvidos novamente os sons de alegria e de riso. As vozes felizes dos noivos voltarão a ser ouvidas, e também os cânticos alegres dos que trazem ofertas de gratidão ao Senhor. Cantarão: “Deem graças ao Senhor dos Exércitos, porque o Senhor é bom; seu amor dura para sempre! Pois eu restaurarei a situação desta terra ao que era no passado, diz o Senhor.

Um governo estabelecido (v.12-14):

Assim diz o Senhor dos Exércitos: Ainda neste lugar, que está deserto, sem homem nem animal, e em todas as suas cidades, haverá uma morada de pastores, que façam repousar aos seus rebanhos. Nas cidades das montanhas, nas planícies, nas cidades do sul, e na terra de Benjamim, e nos contornos de Jerusalém, e nas cidades de Judá, ainda passarão os rebanhos pelas mãos dos contadores, diz o Senhor. Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que cumprirei a boa palavra que falei à casa de Israel e à casa de Judá.

O Messias prometido (v.15-16):

Naqueles dias e naquele tempo farei brotar à Davi um Renovo de justiça, e ele fará juízo e justiça na terra. Judá será salvo e Jerusalém habitará seguramente; e este é o nome com o qual Deus a chamará: O Senhor é a nossa justiça.

A continuidade do reino (v.17-18):

Porque assim diz o Senhor: Nunca faltará a Davi quem se assente sobre o trono da casa de Israel. Nem aos sacerdotes levíticos faltará homem diante de mim, que ofereça holocausto, queime oferta de alimentos e faça sacrifício todos os dias.

E veio a palavra do Senhor a Jeremias, dizendo: “Se puderdes invalidar a minha aliança com o dia, e com a noite, de tal modo que não haja dia e noite a seu tempo, também se poderá invalidar a minha aliança com Davi, meu servo, para que não tenha filho que reine no seu trono; como também com os levitas, sacerdotes, meus ministros. Como não se pode contar o exército dos céus, nem medir-se a areia do mar, assim multiplicarei a descendência de Davi, meu servo, e os levitas que ministram diante de mim.

Estabilidade da descendência (v.19-26):

E veio ainda a palavra do Senhor a Jeremias: “Você observou o que o povo anda dizendo? O Senhor escolheu Judá e Israel e depois os abandonou! Desprezam meu povo e dizem que não deve ser considerada nação”.

Assim diz o Senhor: “Como não anularei minhas leis que governam o dia e a noite, o céu e a terra, assim também não rejeitarei o meu povo. Jamais abandonarei os descendentes de Jacó e de meu servo Davi, nem mudarei o plano de que os descendentes de governem os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó. Pelo contrário, eu os restaurarei à sua terra e terei compaixão deles”.

Deus tinha grandes planos para Seu povo, mas eles O rejeitaram, bem como aos Seus projetos. Mesmo assim, Deus prometeu restaurá-los a terra prometida, após o período de cativeiro. Deus tem planos para nós também. Não O desapontemos seguindo os nossos próprios projetos.