Os que guardam os mandamentos de Deus e mantêm o testemunho de Jesus. Apocalipse 12:17

O dia de hoje é especial, pois comemoramos 156 anos da organização da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Foi o primeiro passo para que aquele “pequeno rebanho” se tornasse um grande movimento. Ellen White diz: “Ao recapitular a nossa história passada, havendo revisado cada passo de progresso até ao nosso nível atual, posso dizer: Louvado seja Deus! Ao ver o que Deus tem realizado, encho-me de admiração e de confiança na liderança de Cristo. Nada temos que recear quanto ao futuro, a menos que esqueçamos a maneira em que o Senhor nos tem guiado, e os ensinos que nos ministrou no passado” (Testemunhos Seletos, v. 3, p. 443).

Duas razões foram fundamentais para a organização: o forte desejo de cumprir a missão com ênfase na breve volta de Jesus e a insistência dos conselhos de Ellen White para que o trabalho não fosse feito de forma desintegrada, trazendo riscos para a unidade, crescimento e missão.

É impressionante recordar o espírito de sacrifício daqueles dias. Um dos exemplos mais marcantes foi de John N. Andrews, o primeiro missionário oficialmente enviado pela Igreja para terras distantes. Um dos adventistas mais brilhantes, viúvo e com dois filhos, mudou-se em 1874 para a Suíça, onde começou a organizar a obra adventista na Europa. Sua filha Mary, grande apoiadora do seu ministério, teve tuberculose e faleceu. Algum tempo depois, com a mesma enfermidade, ele também adoeceu gravemente. Em vez de cuidar de sua saúde, buscou maneiras de escrever o máximo e deixar todo o trabalho organizado. Em seus últimos momentos de vida, ainda fez questão de dedicar 500 dólares para o avanço da obra de Deus. Que compromisso e desprendimento!

Relembrando nossa história, quatro sentimentos me vêm ao coração: alegria por termos recebido muitas bênçãos; tristeza porque Cristo ainda não voltou; confiança de que o mesmo Deus que nos guiou até aqui vai continuar conduzindo Seu povo até o grande dia final; compromisso de renovar nossa esperança, tirando lições do passado que fortalecem o presente e apressam os eventos futuros.

Vamos orar e trabalhar para “que a mesma fé que operou nos servos de Deus no passado possa operar em nós” (Profetas e Reis, p. 175). Só assim vamos escrever o último capítulo dessa história e ver Cristo voltar em nossa geração.

Erton Köhler, Nossa Esperança, MM 2019, CPB

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