Saireis com alegria e em paz sereis guiados; os montes e os outeiros romperão em cânticos diante de vós, e todas as árvores do campo baterão palmas.       Isaías 55:12

conversão é uma experiência tão profunda e extraordinária com Jesus que nem mesmo Satanás com todas as suas hostes é capaz de entender plenamente seu significado (Ellen White, Filhos e Filhas de Deus, p. 356). Foi isso que experimentou Charles Wesley (1707-1788) ao se converter no domingo, 21 de maio de 1738. Ele chegou a confessar: “Agora me encontro em paz com Deus e me alegro na esperança de amar a Cristo.”

De um novo coração, surgiu um novo cântico sobre sua peregrinação espiritual. Ele escreveu em seu diário na terça-feira, 23 de maio de 1738: “Acordei sob a proteção de Cristo e abri mão de mim, alma e corpo, para Ele. Às nove, comecei a escrever um hino sobre minha conversão, mas fui convencido a parar, por medo do orgulho. O Sr. Bray apareceu e me incentivou a prosseguir, a despeito de Satanás. Orei para Cristo permanecer a meu lado e terminei o hino.”

Charles Wesley não identificou qual foi o hino específico que compôs naquela ocasião. No entanto, fica bem claro que se referiu ao maravilhoso “And Can It Be?” (Será?), número 198 do Hinário Adventista norte-americano, que relata com ternura como o pecador é justificado pela justiça de Cristo e pode se aproximar com ousadia do trono eterno. A primeira estrofe e o coro dizem:

Será que eu passei a ter
Interesse pelo sangue do Salvador?
Morreu Ele por mim? Eu que Sua dor causei!
Por mim? Cuja morte provoquei?
Amor extraordinário! Como pode ser
Que Tu, meu Deus, por mim foste morrer?
Amor extraordinário! Como pode ser
Que Tu, meu Deus, por mim foste morrer?

Muitos salmos do Antigo Testamento são orações que refletem as experiências espirituais dos salmistas. Que tal usar a música “And Can It Be?” ou outro hino de que você goste para refletir hoje, transformando-o em sua expressão de oração e louvor? Envolvido com suas muitas atividades diárias, é possível manter sua mente conectada com Deus.            Alberto Timm, Um dia inesquecível, MM 2018, CPB

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