Porque quem sou eu, e quem é o meu povo para que pudéssemos dar voluntariamente estas coisas? Porque tudo vem de Ti, e das Tuas mãos To damos. 1 Crônicas 29:14

Os que vivem na Terra devem unir-se ao exército celestial em atribuir ao Criador todo o louvor e glória. Homem algum tem a mínima razão para
orgulhar-se ou exaltar-se, mesmo fazendo o melhor que lhe é possível.

Deus está atuando constantemente para suprir as deficiências do homem. Até mesmo o arrependimento é produzido graças à aplicação da graça. O coração natural não sente necessidade de arrependimento. As lágrimas que caem dos olhos humanos por motivo de tristeza pela pecaminosidade ou por causa da sua compaixão por outros pecadores vêm sem ser chamadas. São como orvalho de olhos que pertencem a Deus. […] As boas resoluções que tomamos são apenas a expressão de desejos que são Seus. A vida reformada não é mais que o melhor uso de uma vida que foi remida pelo sacrifício de Seu Filho Jesus. Não devemos atribuir nenhum mérito a nós mesmos, por qualquer coisa que façamos. […]

A fé, também, é dom de Deus. A fé é o anuir do entendimento do homem às palavras de Deus, unindo o coração ao serviço de Deus. E a quem pertence o entendimento do homem, se não a Deus? A quem pertence o coração, se não a Deus? Ter fé é render a Deus o intelecto, as energias, que Dele recebemos; por isso os que exercem fé não têm eles mesmos, mérito algum. Os que creem num Pai celestial tão firmemente que Nele confiem com confiança ilimitada; os que, pela fé, podem alcançar para além da sepultura as realidades eternas da vida futura, esses devem derramar ao seu Criador a confissão, dizendo: “Tudo vem de Ti, e da Tua mão To damos” (1Cr 29:14).

As faculdades concedidas pelo Céu não devem ser usadas para servir a fins egoístas. Toda energia, todo dom, é um talento que deve contribuir para glória de Deus, sendo usado em Seu serviço. […]

Que ninguém procure exaltar-se falando de seus feitos, vangloriando-se de suas habilidades, ostentando seus conhecimentos e cultivando elevado conceito de si mesmo! […] Cristo nunca foi atrevido ou presumido.

Aquele a quem Deus confiou dons incomuns deve devolver ao tesouro do Senhor o que recebeu, dando generosamente aos outros os benefícios de suas bênçãos. Assim Deus será honrado e glorificado (Review and Herald, 1o dedezembro de 1904).

Ellen G. White, 2/8/1968, MM 2021, CPB

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