Nos lábios do rei se acham decisões autorizadas; no julgar não transgrida, pois, a sua boca. Provérbios 16:10

O provérbio de hoje tem que ver com o uso do poder.  O poder, como a energia elétrica serve para o bem ou para o mal.  Sabiamente orientada a energia elétrica pode salvar vidas.  Mal usada já matou muitas pessoas.  O poder nas mãos de uma pessoa dependente de Deus, pode fazer as pessoas mais felizes.  Nas mãos de um insensato pode ser instrumento de tirania e destruição.

“Nos lábios do rei se acham decisões autorizadas” afirma o texto.  É inquestionável.  O rei tem poder, suas decisões são autorizadas. Tem poder também o gerente, o pai, o diretor, o chefe, o professor, enfim.  Alguns mais, outros menos.  A pergunta é como estou usando o poder que me foi confiado?  Uso dois pesos e duas medidas?  Sou justo, humano, sensível,  e compreensivo?  Ou simplesmente o uso para demonstrar que “aqui quem manda sou eu?”.

A segunda parte do verso declara “não julgar, não transgrida”.  É interessante o verbo julgar. Significa determinar, dar a sentença.  Quando duas crianças disputam o mesmo brinquedo, o pai define como fica a situação.  Quando num jogo de futebol os dois times discutem se foi falta ou não, é o juiz que determina.

A advertência de Salomão para quem exerce o poder é “no julgar, não transgrida”, literalmente “não transgredir” significa “não trair a justiça”.

Seja um homem justo.  Aonde quer que você exerça o poder use-o com sabedoria e estabeleça valores.  São os valores que servem de fundamento para relacionamentos saudáveis.  Viva esses valores.  As pessoas estão atentas para ver se você está realmente comprometido com os valores que espera que os outros sigam.

Toda pessoa que exerce o poder é como o modelo de uma obra de arte.  As pessoas não seguem os valores que você estabelece, nem a visão de futuro que você escreve na pauta da empresa ou a um lado de sua mesa de trabalho.  As pessoas seguem você.  Portanto, ame-as, compreenda-as e ajude-as a crescer.  Esse é o uso correto do poder.

Um dia, quando chegarmos ao último capítulo de nossa história, queiramos ou não, teremos que render contas a Deus da maneira como usamos o poder.  Nesse dia quero dizer: “Senhor, fui apenas um instrumento nas Tuas mãos, obrigado porque através da minha insuficiência o Teu poder foi suficiente para fazer as pessoas felizes”.   Não esqueça “nos lábios do rei se acham decisões autorizadas, no julgar, não transgrida pois a sua boca”. – Alejandro Bullón, Janelas para a vida, MM 2007, CPB

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